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sábado, 30 de janeiro de 2021

Contessa Carola Millesimato Extra Dry Garganega e Trebbiano 2017

 

O melhor espumante do mundo é do Brasil! Ufanismos à parte, essa afirmação tão veemente tem muita força. Não quero entrar no âmago da discussão, mas o Brasil, atualmente, está entre os melhores produtos dos borbulhantes no planeta. Rivaliza em condições de igualdade com os cavas espanhóis, os champanhes franceses, os proseccos italianos entre outros. Infelizmente há entraves entre os nossos espumantes: o preço! O custo Brasil é deveras alto, as cargas tributárias que incidem sobre os nossos rótulos são absurdos e os nossos grandes vinhos ainda não foram devidamente apresentados aos brasileiros como deveria ser. O consumo é baixo, apesar de tímidos crescimentos. Mas não quero entrar no mérito dessa questão, embora urgente e necessária, ainda. Quando comecei o texto com afirmando que o espumante brasileiro é o melhor do mundo, eu quis dizer que, apesar de ser uma afirmação mais do que pertinente, há sim grandes espumantes espalhados pelo mundo que são dignos de nossa audiência, inclusive mencionei algumas emblemáticas regiões produtores de grandes vinhos borbulhantes.

Estava eu em minhas incursões pelos supermercados e garimpando pelas gôndolas, cada canto, com um olhar atento e perspicaz, meus olhos pararam em uma garrafa linda, em um formato de flauta, com um discreto rótulo que me chamou a atenção. Aproximei-me, a tomei em minhas mãos e analisando com mais interesse e perícia, observei se tratar de um italiano, um espumante da Velha Bota. Confesso que nunca havia degustado um vinho espumante da Itália e, nos atuais dias de intenso calor, é muito propícia a compra de um espumante leve, fresco e frutado. Bem, alguns quesitos fizeram com que essa compra fosse tomasse corpo. Quando verifiquei o contra rótulo, as castas também chamaram a atenção. Ah já estava me enamorando pelo vinho. Será que, na degustação, caso a aquisição fosse decretada, seria um amor a primeira vista? Para fechar com chave de ouro o preço estava atraente: R$ 29,90! Como não conhecia o espumante, apesar de conhecer o produtor, decidi fazer uma pesquisa de preço na grande rede: a média, alta, estava entre R$ 60,00 e R$ 80,00! Inacreditável então encontrar o vinho por R$ 30,00! Verdades e mentiras acerca do espumante italiano resolvi arriscar e o tomei em meus braços e o comprei.

O vinho que degustei e gostei veio da tradicional região do Vêneto e é o Contessa Carola Extra Dry Millesimato, composto pelo blend das castas Garganega e Trebbiano da safra 2017. Apesar de ser uma safra um tanto quanto “antiga” para um espumante, tudo nele, tudo que o define me chamou a atenção: o termo “Extra Dry” e a casta Garganega. Tudo novidade para mim. A Trebbiano eu já conhecia em degustações de vinhos tranquilos, mas a Garganega eu nunca tinha ouvido falar. Então, antes de falar no espumante, definiremos os conceitos de “Extra Dry” e vamos conhecer um pouco sobre a casta Garganega.

“Extra Dry”

O termo extra-dry pode ser encontrado no rótulo de alguns espumantes. Diferente do que se acredita, não se trata de uma classificação extra seca. Esse termo está interligado à classificação de nível de doçura dos espumantes, que é definida durante a vinificação. Geralmente, os espumantes começam a ser vinificados secos. O grau de doçura é determinado na adição do licor de expedição, uma quantidade de vinho e açúcar (ou similar). Cada país ou continente possui a própria legislação quanto a nomenclatura de vinhos. Portanto, é comum que vinhos importados sejam reetiquetados. Termos oficiais em alguns países podem não ter a mesma validade no Brasil, como é o caso do extra-dry. O nome continua no rótulo, porém, leva uma nova etiqueta na parte de trás. O rótulo precisa estar de acordo com a legislação brasileira quando passa pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Quando as mudanças são necessárias, elas são feitas com base nos laboratórios nacionais e na legislação. Dessa forma, um espumante prosecco, por exemplo, se vier de Itália como extra-dry, entra em nosso país como Brut ou Seco. Seguem as diferenças entre as classificações de açúcar nos espumantes nas legislações do Brasil e da União Europeia:

Legislação Brasileira

Nature: Até 3 g de açúcar por litro;

Extra-brut: De 3 a 8 g de açúcar por litro;

Brut: De 8 a 15 g de açúcar por litro;

Seco: De 15 a 20 g de açúcar por litro;

Demi-sec: De 20 a 60 g de açúcar e por litro;

Doce: Acima de 60 g de açúcar por litro.

Legislação Europeia (dados da OIV)

Brut: Até 12 g/l de açúcar com tolerância de + 3 g/l;

Extra-dry: Acima de 12 g/l de açúcar até 17 g/l com tolerância de + 3 g/l;

Dry: Acima de 17 g/l de açúcar até 32 g/l com tolerância de 3 g/l;

Demi-sec: Acima de 32 g/l de açúcar até 50 g/l;

Doce: Acima de 50 g/l de açúcar.

Garganega

A uva Garganega é nativa das províncias de Vicenza e Verona, no nordeste da Itália. Utilizada para a produção de vinhos delicados e frescos de Denominação de Origem Soave, presentes na região de Vêneto, esta variedade está entre as uvas brancas mais cultivadas na Itália. A Garganega é recorrente tanto em vinhos varietais como vinhos de corte, onde aparece com maior frequência junto às uvas Trebbiano e Chardonnay. Os vinhos produzidos com a uva Garganega em versões mais complexas denotam aromas de ervas e minerais, já os exemplares originados em versão tradicional, apresentam grande riqueza de compostos aromáticos, entre eles, perfumes florais, amêndoas e frutas, como damasco e maçã. A uva Garganega é considerada uma fruta de rendimentos vigorosos e produtivos, que apresenta bagos médios e em formato esférico com polpa extremamente suculenta, de coloração dourada e pele espessa. Os cachos desta variedade de uva são longos e têm formato cilíndrico, sendo raro encontrar cachos compactos da Garganega nos vinhedos. A elevada frouxidão dos cachos da uva Garganega auxiliam no amadurecimento e secura da fruta, bem como em sua colheita tardia, uma vez que o espaço entre os bagos propicia maior ventilação entre um cacho e outro, reduzindo o risco de doenças fúngicas se desenvolverem na planta e permitindo assim seu cultivo prolongado.

O termo “Soave” não se trata de um vinho suave (adocicado), apesar do nome sugerir isso, mas branco e seco, com discretas notas frutadas, produzido a partir da uva Garganega. A qualidade varia muito, dependendo da zona e do produtor. São três os vinhos classificados: Soave Classico, Soave Classico Superiore (os de melhor qualidade) e o Soave Recioto.

E agora o vinho!

Na taça tem um amarelo palha brilhante, reluzente, com reflexos violáceos com perlages finas e abundantes.

No nariz as notas frutadas se revelam em profusão. Aromas ricos em frutas cítricas e brancas, frutas tropicais, como abacaxi, maça verde, limão são os destaques. O destaque também fica para o agradável aroma de pão, de fermento, bem delicado e discreto.

Na boca é seco, caracterizado por um sabor frutado, como nas impressões olfativas, equilibrado, macio e fresco, garantido por uma ótima acidez, além da presença do toque indefectível do pão, que é um atrativo à parte ao espumante. Tem um final frutado e persistente.

Um espumante que, embora não tenha sido concebido em terras brasilis, revelou-se surpreendentemente maravilhoso. Cítrico, aromático, delicado, elegante, ainda muito fresco, apesar de sua safra e o seu blend favoreceu e muito para o vinho entregar essas agradáveis características. Um espumante, produzido pelo método charmat, básico, simples, mas nobre na sua versatilidade, mostrando-se com alguma personalidade, com características inusitadas e marcantes. Que vinho! Que espumante! Um espumante digno de Brasil, mas concebido em terras do Velho Mundo. Versátil também nas harmonizações, podendo ser degustado sozinho, sem acompanhamentos, mas também com uma refeição mais leve e simples. Apesar de eu já ter degustado um Contessa Carola Negroamaro 2018, é sempre gratificante degustar vinhos de produtores pouco renomados e desconhecidos, porque, são nessas situações é que podemos ser positivamente surpreendidos. Tem 11,5% de teor alcoólico.

Sobre a Contri Spumanti S.p.A:

A história da empresa Contri Spumanti SpA está intimamente ligada à do seu fundador: Luciano Contri , nascido em 1938, natural de Cazzano di Tramigna. Aos quinze anos, enquanto Luciano se preparava para iniciar seus estudos de especialização enológica, a família sofreu grandes dificuldades devido a uma grave doença que atingiu seu pai Luigi e o obrigou a ficar dois anos longe de casa. Foi o fundador da empresa da família, com mais de 90 anos, o avô Domenico (apelidado de PACENA na aldeia, hoje uma das marcas da empresa) quem apoiou Luciano nesse período. A sua própria experiência e sabedoria, combinadas com a vontade e o espírito de sacrifício do sobrinho, foram capazes de compensar a ausência de Luigi. Temperado pelo sacrifício diário e seguro dos ensinamentos recebidos, atingiu a maioridade em 1959 e deu à luz a empresa individual Luciano Contri , que em 1980 será transformada em Contri Spumanti SpA , dando início à produção de espumantes e espumantes. Hoje as rédeas da empresa estão nas mãos de Paolo Contri , que dá continuidade à política de seu pai de manter a Contri Spumanti SpA uma empresa de ponta e líder no setor. Tecnologia de ponta e automação de processos garantem a eficiência do ciclo produtivo e a minimização dos custos de produção. Adaptação aos requisitos dos sistemas de qualidade mais conhecidos, desde o planejamento, passando pela produção, até a logística. Renovação constante dos sites de produção, expansão e automação das áreas de logística. Capacidade de responder e se adaptar às necessidades em constante mudança do mercado com novos tipos de produtos, novos formatos e embalagens personalizadas. Tudo isso tem permitido a consolidação da empresa ao longo dos anos e sua constante ascensão no mercado local e nos principais mercados externos. Resultados confirmados pelos inúmeros prémios e galardões obtidos nos mais conceituados concursos internacionais de vinhos. A sede da Contri Spumanti SpA está localizada em Cazzano di Tramigna, onde se encontram os escritórios, a histórica fábrica e o centro de logística. As atividades comerciais e administrativas, o controle de qualidade e a organização da produção são realizados e coordenados pela matriz. A atividade de produção em sentido estrito é abrangida por tipo de produto entre duas fábricas.

Mais informações acesse:

https://www.contrispumanti.com/it

Referências de pesquisa:

“Vinho Perfeito”: http://vinhoperfeito.com/2017/02/19/garganega/

“Winepedia”: https://www.wine.com.br/winepedia/sommelier-wine/extra-dry-nos-espumantes/#:~:text=Provavelmente%20voc%C3%AA%20j%C3%A1%20deve%20ter,brut%2C%20que%20possui%20pouca%20do%C3%A7ura.

“Mistral”: https://www.mistral.com.br/tipo-de-uva/garganega


sábado, 26 de setembro de 2020

Contessa Carola Negroamaro 2018

 

Atualmente estou garimpando, buscando castas menos conhecidas no Brasil, aquelas pouco mencionadas e cuja oferta de rótulos é limitada. Até mesmo aquelas raras nos seus países de origem estão valendo! Acredito que é salutar para nós, simples enófilos mortais, diversificar, buscar novas experiências e sensações e sair um pouco daquelas “cartas marcadas”, aquelas óbvias que enchem as gôndolas dos supermercados e das lojas especializadas de opções, como as castas Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Pinot Noir entre outras medalhonas. Evidente que as referidas castas são imprescindíveis para um bom e digno degustador, não pode faltar na adega, mas, como disse, diversificar, garimpar, não só castas pouco usuais e menos conhecidas, mas novas regiões e novos terriors, também é interessante e também não podemos negligenciar que é um “tapa” para a nossa cultura, afinal, novas castas e regiões suscitará, claro, para quem se interessa, a pessoa pesquisar, conhecer um pouco mais sobre as tais regiões, logo terão a grata oportunidade de ter o mínimo contato com a identidade cultural do país produtor. A casta que degustarei e que versará nesta humilde resenha é extremamente popular em terras italianas, contudo no Brasil ainda não tem um alcance tão grande nas taças da maioria dos brasileiros aficionados pela nobre bebida de Baco e Dionísio. Falo da Negroamaro.

O vinho que degustei e gostei vem da emblemática região de Puglia ou Apúlia, onde a Negroamaro, a casta do rótulo de hoje, é amplamente cultivada, e se chama Contessa Carola, um IGT (Indicação Geográfica Típica) da safra 2018. Antes de falar um pouco, é claro, da história da Negroamaro, convém falar rapidamente do conceito do IGT. Trata-se de uma classificação de qualidade italiana que significa vinho típico da região, um vinho que expressa com fidelidade às características da terra, da região, o que costumamos chamar de terroir. Ah esse será meu segundo rótulo da casta Negroamaro, o primeiro foi o Luccarelli Negroamaro 2014!

Negroamaro

A uva tinta Negroamaro tem acidez moderada e coloração densa. Seu nome é a união de “black”, que em inglês significa “preto” e de “amaro”, que em italiano quer dizer “amargo”. Mas há, em torno do seu nome, algumas divergências e vários conceitos sobre o significado da casta surgem. Apesar de “amaro” significar amargo em italiano, não parece ser esta a tradução correta para a uva em questão. A melhor interpretação nos leva a dois idiomas, Latim e Grego antigo. Do primeiro reconhecemos ‘Negro’ e do segundo vem a termo ‘maru’ que também significa negro: Negro maru = Negro amaro = negro negro ou, numa interpretação moderna, negro intenso. Maru tem a mesma raiz fonética de Merum, um vinho trazido para a Puglia por colonos que ali se estabeleceram antes dos gregos, no século VII AC. Na literatura clássica encontramos algumas referências a ‘mera tarantina’, por autores romanos, o que nos leva a crer que a Negroamaro poderia ser a uva usada no Merum.

Antigamente, a Negroamaro era utilizada para dar cor aos vinhos produzidos no norte da Itália, hoje, essa uva origina vinhos tintos profundos, intensos e de coloração arroxeada. Nativa da Península Salentida, a tinta Negroamaro é amplamente cultivada na região da Puglia, importante área vinícola italiana. A fim de garantir maior complexidade de aroma e paladar aos vinhos, a uva Negroamaro é frequentemente utilizada em blend com as uvas Malvasia, Nera, Montepulciano e Sangiovese.

Salento

Puglia

O clima quente, com médias anuais elevadas, favorece o cultivo da uva Negroamaro, garantindo à fruta excelente grau de maturação. Adaptando-se facilmente à escassez de chuvas – comum em locais de clima mediterrâneo – a Negroamaro pode ser encontrada também em vinhedos dos Estados Unidos e Austrália, em regiões que apresentam condições climáticas similares às da região da Puglia. Produz vinhos de cor escura muito profunda, com taninos que variam de médios a intensos. Medianamente aromática, tem sabores marcantes de frutas negras com notas de canela, cravo e outros temperos secos. A principal região produtora é a planície de Salento, destacando-se a vila de Salice (DOC Salice Salentino) com seus tintos e rosados.

E agora o vinho!

Na taça tem um belo vermelho rubi intenso, com reflexos violáceos com abundância de lágrimas, mas que logo se dissipam das paredes do copo.

No nariz tem uma explosão de aromas frutados, frutas vermelhas maduras, lembrando amoras, cerejas e ameixas pretas e toques florais agradáveis.

Na boca é elegante, equilibrado, harmonioso, de corpo leve para médio, repetem-se as impressões olfativas o quesito frutado, frutas vermelhas em compota, fazendo do vinho saboroso. Um rótulo com alguma personalidade, mas macio, redondo, com uma acidez moderada, que o torna fresco e jovem, com taninos sedosos e polidos e um retrogosto bem interessante, um final frutado e persistente.

Um vinho muito bom, a Negroamaro é simplesmente incrível! E o melhor vem também com o custo, um excelente custo X benefício, com um rótulo que valeu o investimento de R$ 22,90! Sim, isso mesmo que você leu! Um vinho básico sim, mas que valeu cada centavo investido, um vinho que costumamos dizer que entregou muito mais do que valeu. Um vinho de tipicidade, que expressa as características mais fiéis desta belíssima cepa, graças também a curta passagem por tanques de aços inox. Viva a Itália com os seus vinhos emblemáticos de castas e regiões ímpares! Tem 12,5% de teor alcoólico.

Sobre a Contri Spumanti S.p.A:

A história da empresa Contri Spumanti SpA está intimamente ligada à do seu fundador: Luciano Contri , nascido em 1938, natural de Cazzano di Tramigna. Aos quinze anos, enquanto Luciano se preparava para iniciar seus estudos de especialização enológica, a família sofreu grandes dificuldades devido a uma grave doença que atingiu seu pai Luigi e o obrigou a ficar dois anos longe de casa. Foi o fundador da empresa da família, com mais de 90 anos, o avô Domenico (apelidado de PACENA na aldeia, hoje uma das marcas da empresa) quem apoiou Luciano nesse período. A sua própria experiência e sabedoria, combinadas com a vontade e o espírito de sacrifício do sobrinho, foram capazes de compensar a ausência de Luigi. Temperado pelo sacrifício diário e seguro dos ensinamentos recebidos, atingiu a maioridade em 1959 e deu à luz a empresa individual Luciano Contri , que em 1980 será transformada em Contri Spumanti SpA , dando início à produção de espumantes e espumantes. Hoje as rédeas da empresa estão nas mãos de Paolo Contri , que dá continuidade à política de seu pai de manter a Contri Spumanti SpA uma empresa de ponta e líder no setor. Tecnologia de ponta e automação de processos garantem a eficiência do ciclo produtivo e a minimização dos custos de produção. Adaptação aos requisitos dos sistemas de qualidade mais conhecidos, desde o planejamento, passando pela produção, até a logística. Renovação constante dos sites de produção, expansão e automação das áreas de logística. Capacidade de responder e se adaptar às necessidades em constante mudança do mercado com novos tipos de produtos, novos formatos e embalagens personalizadas. Tudo isso tem permitido a consolidação da empresa ao longo dos anos e sua constante ascensão no mercado local e nos principais mercados externos. Resultados confirmados pelos inúmeros prémios e galardões obtidos nos mais conceituados concursos internacionais de vinhos. A sede da Contri Spumanti SpA está localizada em Cazzano di Tramigna, onde se encontram os escritórios, a histórica fábrica e o centro de logística. As atividades comerciais e administrativas, o controle de qualidade e a organização da produção são realizados e coordenados pela matriz. A atividade de produção em sentido estrito é abrangida por tipo de produto entre duas fábricas.

Mais informações acesse:

https://www.contrispumanti.com/it

Fontes de pesquisa para a história da casta Negroamaro:

Portal “Mistral”, em: https://www.mistral.com.br/tipo-de-uva/negroamaro

Portal “O Boletim do Vinho”, em: http://oboletimdovinho.com.br/2012/12/14/uvas-da-puglia-negroamaro-e-primitivo-i/