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domingo, 17 de novembro de 2024

Tomero Single Vineyard Petit Verdot 2018

 



Vinho: Tomero Single Vineyard

Safra: 2018

Casta: Petit Verdot

Região: Vale de Uco, Mendoza

País: Argentina

Produtor: Bodega Vistalba

Adquirido: Loja Arte dos Vinhos (Niterói/RJ)

Valor: R$ 86,90

Teor Alcoólico: 14,8%

Estágio: 14 meses em barricas de carvalho francês.

 

Análise:

Visual: goza de um rubi intenso, vívido, escuro e de muita viscosidade que mancha a taça, além de lágrimas grossas, abundantes e lentas que também mancha os entornos da taça.

Nariz: aromas complexos de frutas pretas maduras, compotadas, quase que em geleia, com as notas amadeiradas em evidência, porém bem integrados ao conjunto do vinho, que aporta ainda baunilha, menta, couro, tabaco e charcutaria, além de um floral, algo como rosas pisadas.

Boca: é estruturado, igualmente complexo, volumoso na boca, intenso, mas com maciez e elegância, austero, graças aos seus seis anos de garrafa, afinal o tempo lhe foi fiel, agregando boa evolução. Os taninos marcados, presentes, gulosos, mas domados, com acidez correta e um amadeirado agradável que entrega chocolate, café, torrefação. Final longo, persistente.

 

 

Produtor:

https://www.bodegavistalba.com/

 

“Tomero”: A origem do nome é uma homenagem ao nobre ofício do homem que tem a chave da torneira do coração de Mendoza, e é responsável por abrir e fechar a entrada de água, proveniente da Cordilheira dos Andes, que irriga fazendas e vinhedos.

 


quinta-feira, 26 de março de 2020

Tomero Torrontés 2014



Foi tardia a minha descoberta da casta Torrontés. E graças as minhas pesquisas e viagens pelo conhecimento do mundo do vinho, descobri a casta por gostar muito dos vinhos da região de Mendoza. Li sobre a cepa e me deixei envolver por suas características, pelo que poderia oferecer e atualmente vinhos com a casta não pode ficar muito tempo ausente de minha humilde adega, mas certamente há muito a explorar as riquezas da Torrontés que é uma das castas mais produzidas da Argentina, juntamente com a Malbec, a Bonarda e o Cabernet Sauvignon. E já que enalteci tanto a Torrontés, antes de falar do rótulo que degustei e gostei, se ficou interessado, segue link com o histórico da uva, do portal: Wines of Argentina.


E vamos ao vinho que degustei e gostei, que é ótimo, um dos melhores que já bebi da cepa: Ele veio da tradicional Bodega Vistalba de um rótulo bem conhecido, o Tomero, da casta Torrontés, é claro, da safra 2014, da emblemática região de Mendoza.

No visual dispõe de um amarelo palha, límpido, com reflexos esverdeados muito brilhantes com algumas lágrimas escorrendo desenhando as paredes da taça.

No olfato é intensamente aromático e que remete a flores brancas, com nuances frutas cítricas como limão, lima, ensaiando uma frescura e jovialidade.

No paladar é frutado, com corpo médio, mostrando certa untuosidade e até mesmo, diria, cremosidade, tem acidez proeminente bem integrada, revelando seu frescor e um caráter jovem e descompromissado, com agradáveis toques de mineralidade.

Um vinho de estrutura, personalidade, mas que abre mão de seu frescor, de sua jovialidade, como tem de ser o ícone Torrontés. Apesar de ter 14,5% de teor alcoólico, mostra-se bem integrado ao conjunto do vinho sem comprometer em nada a sua proposta.

Sobre a Bodega Vistalba:

Vistalba é uma propriedade rural familiar constituída por uma longa extensão de vinhedos, onde é realizado o plantio e colheita das uvas e também o armazenamento dos vinhos. A fazenda localiza-se na cidade de Mendonza, Argentina, onde o progresso da viticultura começou cedo, no século XVI, junto com a colonização espanhola. A história da marca Vistalba começou há mais de 60 anos, quando a família Pulenta iniciou o plantio de videiras na região. A família foi uma das precursoras na indústria do vinho daquela região, e até é hoje é uma das referências do país. A empresa é reconhecida pela dedicação na elaboração de vinhos elegantes e completos. Carlos Pulenta, atual presidente e proprietário da Bodega Vistalba é a segunda geração de uma família com larga tradição nesta arte. Ele recorda que em sua infância percorria uma grande extensão de vinhedos junto a seu pai. Revela também que cresceu ao redor dos barris de vinho e possui imensa paixão pelo assunto. Sua adoração pelos vinhos é tão profunda quanto sua experiência no assunto. Antes de comandar a Bodega Vistalba, Carlos fundou a Bodega Peñaflor – Trapiche, deixando-a para assumir a presidência das Bodegas Salentein. Além destas destacadas atividades no mundo do vinho, também foi Presidente da Bolsa de Comércio de Mendonza e é Consul Honorário da Finlândia, Reino Unido e Reino dos Países Baixos. A Vistalba produz vinhos de corte de uvas cultivadas no Vale de Vistalba e chamados simplesmente de Corte A, B e C. Cada corte representa seu próprio e completo universo. Em sua produção usa as cepas Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot e Bonarda que variam anualmente. Para cada corte selecionam o melhor de cada colheita e são tratados e armazenados na moderna unidade que construíram.

Sobre os rótulos “Tomero”:

É a expressão das diferentes variedades de uvas que proveem dos vinhedos Vistalba, localizados no Valle de Uco. A partir da seleção das uvas com as melhores características, nascem os vinhos Tomero, 100% varietais. A origem do nome é uma homenagem ao nobre ofício do homem que tem a chave da torneira do coração de Mendoza, e é responsável por abrir e fechar a entrada de água, proveniente da Cordilheira dos Andes, que irriga fazendas e vinhedos. Os vinhos Tomero são frescos e jovens. Cada um deles expressa de maneira particular as características da varietal que o compõe. A figura do Tomero no rótulo é uma homenagem ao trabalhador responsável pela distribuição e manejo da água destinada à irrigação dos campos, tarefa vital para o desenvolvimento do plantio da região. As uvas dos vinhos Tomero provêm da grande propriedade rural “Los Alamos”, localizada na região de mesmo nome, na cidade de Tunuyán, próxima à Mendonza.  São 352 hectares de área cultivada de vinhedos e nogueiras. Os primeiros cultivos aconteceram em 1980 e tem se seguido ano após ano. As uvas provenientes da fazenda Los Alamos transformam-se em vinhos na bodega Vistalba.

Mais informações acesse:

http://www.bodegavistalba.com/

Degustado em: 2016