Quando comecei a degustar os meus primeiros vinhos, quando entrei
neste vasto e apaixonante universo dos vinhos, alguns rótulos, algumas regiões,
algumas castas, alguns países eu jamais pensei que fosse ter acesso.
Talvez pelo preço, talvez pela pouca oferta à época, os
motivos podem ser inúmeros, mas sempre olhei para alguns rótulos com essa
distância, com esses entraves, esses obstáculos.
E situações como essas fomenta, creio, a tão temida e
famigerada “zona de conforto”, porque nos rendemos aos rótulos, aos produtores
e as castas que tem maior incidência no mercado de vinhos. Evidente que há uma
infinidade de rótulos para degustarmos e que teríamos de viver duas ou mais
vidas para degustar todos, mas a zona de conforto existe e é sedutora.
De um tempo para cá, e não tem tanto tempo assim, descobri os
vinhos alemães! Lembro-me que a cerca de 20, 23 anos, quando estava
engatinhando nas minhas degustações pouco se tinha oferta de rótulos
germânicos, na realidade não tínhamos tanto e-commerce como nos dias de hoje.
Atualmente com esse boom
de sites especializados em venda de vinhos as ofertas, sobretudo de rótulos
alemães, estão aparecendo com força! E são vinhos de todas as propostas, das
mais simples aos mais complexos em sua característica.
O meu primeiro vinho foi degustado em 2020, há apenas três
anos atrás, da casta emblemática daquele país, a Riesling, que se chamava Rebgarten da safra 2018. Foi em um dia muito agradável na casa de um
nobre amigo e confrade que me recebeu e nos brindou com um belo e surpreendente
Riesling alemão.
Outros foram sendo degustados, a Alemanha enfim estava, mesmo
que de forma vagarosa, em termos quantitativos, sendo conhecida e a cada rótulo
degustado era uma maravilhosa experiência!
Tão relevante e especial que algumas castas que nunca
degustei estão abrilhantando a minha humilde e simplória adega! É o caso da
Dornfelder. Nunca tinha ouvido falar dela! Claro que, quando vi sendo ofertada
em um site de vendas de vinhos famoso, decidi adquirir e estava em um valor
muito atrativo.
A minha curiosidade é tamanha que decidi não esperar muito
tempo e degustar o quanto antes. E o momento, finalmente, chegou! A degustação
não poderia mais esperar. Então sem mais delongas vamos às apresentações! O
vinho que degustei e gostei veio da famosa região alemã de Pfalz e se chama
Ernst Loosen da casta Dornfelder e a safra é 2020. E lembrar que tive uma ótima experiência anterior com esse mesmo produtor, mas com o Pinot Noir, o Ernst Loosen Pinot Noir 2017. E Para não perder o costume
vamos de histórias! Vamos de Pfalz e Dornfelder.
Pfalz
Localizada no sudoeste da Alemanha e fazendo fronteira com a
Alsácia, na França, Pfalz é famosa por seus vinhos. É a segunda maior das 13
regiões vinícolas do país, com mais de três mil famílias de vinicultores
dedicadas à produção de vinho. Região estreita de 22.000ha, o Platinado se
estende a oeste do Reno, por cerca de 80 km seguindo um eixo norte-sul.
Divide-se em três setores: Mittelhaardt (Haardt média), Deutschen Weinstraße
(Rota Alemã do Vinho) e Südliche Weinstrasse (Rota Sul do Vinho).
Os melhores vinhedos ladeiam as encostas a leste da Floresta
do Platinado. A região é famosa pela qualidade de seus vinhos brancos,
particularmente por seus Rieslings, vinhos de caráter, minerais, geralmente
encorpados, mas também muito finos. A produção dos vinhos tintos é muito
limitada, mas sua qualidade é geralmente excelente.
A região vinícola do Palatinado, denominada oficialmente de
Pfalz, pode ser descoberta da melhor maneira pela Rota Alemã do Vinho
(Deutschen Weinstraße). Essa rota turística de vinhos, a mais antiga do gênero
no mundo, liga diversas cidades produtores de vinho, de Bockenheim, ao norte, a
Schweigen, na fronteira com a França. A rota permite conhecer de maneira
agradável a região vinícola entre a floresta Pfälzerwald e o Reno.
Pfalz possui uma grande variedade de solos: arenito (na maior
parte da região), calcário erodido, ardósia, rocha basáltica e loess (sedimento
fértil de cor amarela que só existe em algumas partes da Europa e da China),
entre outros - o que permite o cultivo de amplo sortimento de castas de uvas
tintas e brancas. Comparado a outras regiões alemãs, o clima de Pfalz é mais
quente, porém ameno. Não há invernos rigorosos e verões de altíssimas
temperaturas. A chuva acontece na medida certa e tudo isto beneficia o cultivo
das uvas, influenciando diretamente na qualidade destas.
Em Pfalz são cultivadas 45 castas de uva branca e 22 de uva
tinta. Aproximadamente 25% dos vinhedos do local são cultivados com a variedade
Riesling, por isso, Pfalz é considerada a maior produtora destas uvas em todo o
mundo. Entretanto, 40% dos vinhedos são de frutas tintas, e a região é a maior
produtora de vinhos tintos do país. Além da Riesling, as uvas brancas
Gewürztraminer e Scheurebe são destaque na região. Entre as tintas cultivadas
em Pfalz temos Dornfelder, Portugieser, Spätburgunder (Pinot Noir) e Regent,
além das mundialmente conhecidas Cabernet Sauvignon, Merlot, Tempranillo e
Syrah. Em Pfalz a Pinot Noir dá os melhores resultados dentre as regiões
alemãs.
O medo do desconhecido é o principal empecilho do vinho
alemão. Devido aos conceitos, às expressões e ao idioma, o país possui um dos
rótulos mais difíceis do mundo para compreender. Esse conteúdo vai além da
safra, região de origem, teor alcoólico, uva e o nome do produtor, pois trazem
dados como categoria de qualidade, número do teste de controle de qualidade, tipo
e estilo do vinho. Aliás, existem alguns dados que são obrigatórios e outros
que são apenas opcionais.
O vinho alemão passa por um rigoroso teste de controle de
qualidade (A.P.NR.), desenvolvido pela Sociedade Alemã de Agricultura (DLG).
Além disso, seus exemplares são divididos em categorias de qualidade. Essa
categorização depende de dois fatores: maturidade e qualidade das uvas, e a
especificidade e tipicidade da região. As categorias de qualidade podem ser
consideradas um sinônimo das Denominações de Origem, por também conter regras e
normas específicas como área delimitada, uvas autorizadas, entre outros.
Deutscher Wein: São os vinhos mais simples de todas as
categorias. Os vinhos podem ser produzidos com uvas colhidas em vinhedos de
todo o território alemão.
Landwein: Assim como a Deutscher Wein, também possui vinhos simples, quando relacionado aos de outras categorias. Pode ser comparado aos IGP’s de outros países europeus. 85% das uvas devem ser provenientes de vinhedos de regiões reconhecidas pela categoria.
Qualitätswein bestimmter Anbaugebiet (QbA): É considerada a
categoria dominante no país. As uvas precisam ser autorizadas e atingir um grau
mínimo exigido de maturação. As uvas devem ser permitidas pela categoria e
provenientes de uma das treze regiões vitícolas específicas. Além disso, o nome
da região precisa estar estampado no rótulo. Os rótulos podem conter termos que
indicam o nível de doçura do vinho como:
Trocken: vinho seco.
Halbtrocken: vinho meio-seco ou ligeiramente doce.
Feinherb: um termo não oficial para descrever vinhos
semelhantes ao Halbtrocken.
Liebliche: vinho doce.
Em setembro de 1994, foi permitida a criação de uma
subcategoria QbA, a Qualitätswein garantierten Ursprungs (QGU). Comparada a uma
Denominação de Origem Controlada e Garantida, a QGU abrange uma região, vinha
ou aldeia específica, que expressa além de alta qualidade, tipicidade. Nessa
categoria, os vinhos passam por rigorosas análises sensoriais e analíticas.
Landwein: Assim como a Deutscher Wein, também possui vinhos
simples, quando relacionado aos de outras categorias. Pode ser comparado aos
IGP’s de outros países europeus. 85% das uvas devem ser provenientes de
vinhedos de regiões reconhecidas pela categoria.
Qualitätswein bestimmter Anbaugebiet (QbA): É considerada a
categoria dominante no país. As uvas precisam ser autorizadas e atingir um grau
mínimo exigido de maturação. As uvas devem ser permitidas pela categoria e
provenientes de uma das treze regiões vitícolas específicas. Além disso, o nome
da região precisa estar estampado no rótulo. Os rótulos podem conter termos que
indicam o nível de doçura do vinho como:
Trocken: vinho seco.
Halbtrocken: vinho meio-seco ou ligeiramente doce.
Feinherb: um termo não oficial para descrever vinhos
semelhantes ao Halbtrocken.
Liebliche: vinho doce.
Em setembro de 1994, foi permitida a criação de uma
subcategoria QbA, a Qualitätswein garantierten Ursprungs (QGU). Comparada a uma
Denominação de Origem Controlada e Garantida, a QGU abrange uma região, vinha
ou aldeia específica, que expressa além de alta qualidade, tipicidade. Nessa
categoria, os vinhos passam por rigorosas análises sensoriais e analíticas.
Qualitätswein mit Prädikat (QmP) ou Prädikatswein
As uvas devem ser permitidas pela categoria e provenientes de
uma das treze regiões vitícolas específicas. Além disso, o nome da região
precisa estar estampado no rótulo. As uvas devem atingir um grau específico de
maturação, açúcar e teor alcoólico natural. Os rótulos precisam estampar alguns
atributos específicos referentes ao nível de maturação das uvas e ao método de
colheita:
Kabinett: colheita realizada com uvas completamente maduras.
Gera vinhos mais leves e com baixo teor alcoólico.
Spätlese: colheita tardia, ou seja, as uvas são colhidas em
um período posterior ao considerado ideal. Gera vinhos concentrados e com
intenso aroma, mas não especificamente com o paladar adocicado.
Auslese: uvas colhidas muito maduras, mas apenas os cachos
selecionados. Gera vinhos nobres, com intensidade tanto no aroma quanto no
paladar. A doçura no paladar não é uma regra.
Eiswein: uvas sobreamadurecidas como a Beerenauslese, porém
colhidas e prensadas congeladas. Gera vinhos nobres e singulares, com alta
concentração.
Trockenbeerenauslese (TBA): uvas sobreamadurecidas,
infectadas por Botrytis cinerea, que secam por um determinado tempo adquirindo
características próximas a de uvas passas. Gera vinhos doces, ricos e nobres.
Beerenauslese (BA): uvas sobreamadurecidas, infectadas por
Botrytis cinerea, com seleção criteriosa dos bagos. Essas uvas são colhidas
apenas em safras excepcionais. Gera vinhos longevos, ricos e doces.
Dornfelder
Na década de 1950, August Herold cruzou duas variedades
alemãs que foram criadas por ele, a Helfensteiner e a Heroldrebe, no centro de
pesquisa em Baden-Württemberg, no sul da Alemanha. O cruzamento consiste em
fornecer o material genético de diferentes variedades de vinha. Para conseguir
um indivíduo que mostre as características que se pretende obter diante da
seleção de diferentes fenótipos.
A nova variedade não recebeu o nome do criador, porque um dos
pais da Dornfelder já tinha parte do nome de Herold, então Immanuel August
Ludwig Dornfeld, um dos fundadores da escola de viticultura Weinsberg, foi
homenageado.
São obtidos indivíduos resistentes às condições climáticas e
edafológicas do lugar onde se pretende implantar. Além de terem maior
resistência a doenças e pragas. Do mesmo modo, são obtidos vinhos com as
características das variedades com as quais foram realizados os cruzamentos.
Estas características supõem uma melhora substancial das
variedades que os genes forneceram para conseguir o cruzamento. Não se trata de
manipulação genética, mas do cruzamento de indivíduos diferentes, buscando uma
seleção ou cruzamento que, entre outros valores, ajude-nos a minimizar o uso de
produtos fitosanitários no cultivo do vinhedo.
A Dornfelder é uma uva tinta que possui casca grossa, fator
que impulsiona a resistência à Botrytis
cinerea e também é uma ótima parceira para blends, por cooperar com cor
profunda. É vigorosa e possui alta produtividade, e essas características
fizeram os produtores ficarem atentos ao rendimento que deve ser controlado,
para resultar em uvas com boa concentração de frutas, principalmente nos vinhos
destinados ao amadurecimento em barricas de carvalho.
Esta variedade é pouco exigente quanto a solos, adapta-se bem
em terrenos arenosos e pedregosos. Com esta variedade, são produzidos sobretudo
vinhos tintos secos e também semi-secos com algo de açúcar residual.
Estes vinhos podem ser vendidos como jovens. Onde subtraiam
os intensos aromas de frutas, tais como cereja, amora e sabugueiro, ainda que
seja habitual a crianza, em barris ou tinas de carvalho. Desta maneira, os
vinhos criados adquirem complexidade, destacando mais os taninos e a estrutura,
reduzindo os aromas a frutas. Na maioria dos casos, trata-se de vinhos
saborosos, suaves e harmônicos.
A Dornfelder é fácil de identificar pela sua cor intensa e
escura. Primeiramente, estes são vinhos de consumo local, que tendem a ser
bebidos, em sua maioria, na mesma região onde são produzidos. Visando uma
quantidade muito pequena à exportação. As características destes vinhos são
grande potencial aromático e suavidade. São redondos, expressivos e encorpados.
A Alemanha autorizou a utilização oficial da Dornfelder em
1980 e prosperou muito bem durante os cinco ou seis anos seguintes, cuja área
plantada cresceu exorbitantemente. Para se ter uma ideia, a área plantada
passou de 124 hectares existentes no fim da década de 1970, para 7.649 em 2017,
fazendo com que a Dornfelder ultrapassasse muitas castas no ranking das mais
cultivadas, ficando apenas atrás da Spätburgunder (mais conhecida como Pinot
Noir, com 11767 ha), entre as tintas cultivadas em solo alemão. Um dos motivos
do sucesso pode ser devido ao fato de antes dela, os tintos locais terem a
coloração pouco expressiva. Tanto é que no início a Dornfelder era mais
utilizada nos blends justamente para corroborar com a cor do vinho e,
atualmente, muitos varietais são encontrados.
As principais regiões produtoras são Rheinhessen e Pfalz,
onde os vinhos elaborados com Dornfelder costumam ter cor intensa, são macios e
possuem alta acidez. Alguns outros países confiam na potencialidade da casta,
como a Suíça, a Inglaterra, a República Tcheca e, mais recentemente, a
Austrália. Esses países estão enxergando na Dornfelder uma bela alternativa à
uva Pinot Noir, para produzir vinhos tintos com uvas cultivadas em solos de
climas frios.
E agora finalmente o vinho!
Na taça apresenta um rubi profundo, escuro, com tonalidades
arroxeadas nas bordas, com lágrimas finas, ocasionais e rápidas.
No nariz trazem aromas intensos de frutas vermelhas frescas,
com destaque para cerejas, ameixas, framboesas e morango, com notas herbáceas,
ervas, diria, com toques de especiarias e minerais.
Na boca é leve, fresco, elegante, com as notas frutadas
protagonizando, como no aspecto olfativo, em uma efusiva e interessante geleia
de frutas, com um residual de açúcar razoável, mas que não implica na qualidade
e equilíbrio do vinho, com álcool integrado, taninos delicados, acidez
destacada e saborosa, com um final persistente, contínuo e de retrogosto
frutado.
Um cantinho desse planeta fértil em produção vitivinícola
vem, aos poucos, com paciência e deleite, sendo explorado. Cada rótulo, cada
casta, cada região vem demonstrando, de forma significativa seu potencial, sua
magnífica história. É um grande prazer degustar, sentir os aromas, a
experiência sensorial a toda prova, adicionando, claro, o fator histórico, da
cultura dessas regiões que são definitivas para as degustações e todas as
impressões. Que grata surpresa descobrir a Dornfelder e que grata surpresa descobrir,
a cada rótulo, a Alemanha e as suas grandes regiões produtoras de vinho! E que
possamos continuar a desbravá-la! Tem 12,5% de teor alcoólico.
Sobre a Vinícola Ernst Loosen:
Ernst Loosen nasceu em uma grande tradição de vinificação
alemã e, dessa forma, a propriedade no rio Mosel é familiar há mais de 200
anos. Em 1988, sendo assim, Ernst assumiu a frente dos negócios. Ele concluiu
os estudos na renomada escola de vinificação da Alemanha em Geisenheim e, em
seguida, lançou uma revisão autodirigida dos grandes vinhos do mundo.
Ele viajou para a Áustria, Borgonha e Alsácia, até a
Califórnia. O que ele descobriu, portanto foi que todos compartilham uma
dedicação à produção de vinhos intensos e concentrados que proclamam
corajosamente sua herança.
Eles também têm uma visão mundana que lhes permite manter o
respeito pela tradição, enquanto a temperam com a razão. Isso lhes dá a
liberdade de reconhecer então que nem todas as tradições merecem ser observadas
obstinadamente e permitem o uso criterioso das técnicas modernas de vinificação
quando isso melhora a qualidade.
É essa visão de mercado global à qual Ernst atribui com
entusiasmo, uma filosofia que equilibra enfim o antigo com o novo. É uma
maneira de pensar que lhe permitiu ir além do fácil e familiar, do
experimentado e não necessariamente tão verdadeiro, para assim fazer vinhos que
se destacam como verdadeiramente distintos e de classe mundial.
Desde que Ernst Loosen assumiu o controle da propriedade,
reconheceu muito potencial que não estava sendo utilizado. Seu pai e seu avô
estavam mais envolvidos na política do que na produção de vinho, então nada
havia sido feito para manter as vinhas ou atualizar o porão.
Ironicamente, Ernst viu que o desinteresse de seus
antepassados havia lhe dado exatamente o que ele precisava para produzir o
tipo de vinho rico e corajoso que ele prefere.
Como seus antecessores não estavam dispostos a investir em
novas vinhas para o que era essencialmente um hobby em família, Ernst herdou,
pois, um bom número de vinhas com mais de 100 anos – vinhas perfeitamente
adequadas ao estilo de baixo rendimento e altamente concentrado que ele queria
produzir.
E a propriedade não sucumbiu às tendências dos anos 60 e 70,
no momento em que muitos produtores estavam replantando suas vinhas Riesling
com variedades de menor qualidade e alto rendimento. A negligência de seu pai
na adega também acabou trabalhando sem dúvida alguma a favor de Ernst.
Sem nenhum equipamento de alta tecnologia para tentá-los,
Ernst e seu mestre de adega não tiveram escolha a não ser fazer vinhos de
maneira minimalista, com muito pouco manuseio e fermentações longas e lentas.
Desde que Ernst assumiu, os seus vinhos receberam inúmeros
prêmios e críticas brilhantes na imprensa. Assim sendo, a propriedade tornou-se
membro da prestigiada VDP, a associação alemã das melhores vinícolas do país, e
foi nomeada uma das 10 melhores propriedades da Alemanha por quase todas as publicações
de vinhos do mundo.
Ernst foi nomeado então o enólogo do ano na Alemanha na
edição de 2001 do Weinguide Deutschland da Gault Millau e homem do ano da
revista Decanter em 2005. Assim como foi o enólogo branco do ano do International
WINE Challenge em 2005.
Anteriormente, em 1995, Ernst e seu irmão mais novo, Thomas,
lançaram um segundo rótulo, Riesling, chamado “Dr. L”. Contratando produtores
locais, eles podem obter frutas de alta qualidade para fazer um vinho
não-embalado e com sabor muito característico da região.
Dr. L Riesling exibe os sabores de ardósia limpas e limonadas
do Mosel Médio a um preço muito acessível. É uma introdução maravilhosa ao
alemão Riesling e aos vinhos da propriedade Dr. Loosen.
“Ernst Loosen inseriu o
vinho alemão no cenário mundial do século XXI” (Jancis Robinson).
Mais informações acesse:
Referências:
“Vinho sem Segredo”: https://vinhosemsegredo.com/2011/05/02/nomenclatura-do-vinho-alemao-i/
“Winepedia”: https://www.wine.com.br/winepedia/dicas/como-ler-rotulos-alemanha/
“Art des
Caves”: https://blog.artdescaves.com.br/conheca-pfalz-regiao-que-mais-produz-vinhos-alemanha
“Carpevinum”: https://www.carpevinum.com.br/loja/noticia.php?loja=677095&id=255
“Center Gourmet”: https://centergourmet.com.br/ernst-loosen-pfalz-edition-pinot-noir-rose-2020/
“Sociedade de Mesa”: https://revista.sociedadedamesa.com.br/2012/03/dornfelder-uma-variedade-100-alema-100-wurttemberg/
“Enocultura”: https://www.enocultura.com.br/cruzamento-entre-uvas-dornfelder/