Eu não negarei nunca, sempre gritarei aos quatro cantos do
mundo que adoro os vinhos do Alentejo! Talvez esteja sendo sugestionado,
influenciado por um incontido amor, mas para mim as terras alentejanas são as
melhores de Portugal para o cultivo do vinho!
Eles têm uma “pegada”, um aspecto regional muito arraigado,
muito intenso, muito forte. Quando se degusta um vinho do Alentejo logo se
percebe, pois têm impacto no nosso palato, as nossas impressões sensoriais são
definitivamente arrebatadas a um nível imensurável.
E não se engane que isso varia de acordo com as propostas dos
vinhos! Todos os rótulos parecem personificar a região com força, com
intensidade. Não que os demais rótulos, das demais regiões lusitanas, não
expressem esse apelo regionalista, mas o Alentejo reflete as suas
características de uma maneira avassaladora, diria.
O vinho que degustei e gostei é aquele de preço também
avassalador. Um vinho que custa na faixa dos R$ 30, pasmem, e que confesso não
esperava muito dele. Para mim, no máximo, entregaria o que contempla a sua
proposta, o seu preço, mas não! O vinho entregou uma personalidade que jamais
esperaria e que se tornou uma degustação agradável, surpreendente.
Então sem mais delongas vamos às apresentações! O vinho que degustei e gostei é um regional alentejano e se chama Galitos, um branco que carrega as castas Rabo de Ovelha, Roupeiro e Arinto, as cepas típicas do Alentejo e uma tida como a branca mais famosa de Portugal, sem informação de safra.
E pelo amor e apreço que nutro pelo terroir alentejano nada
melhor que viajar profundamente pela região com a sua rica e envolvente
história. Com vocês Alentejo!
Alentejo
Situado na zona sul de Portugal, o Alentejo é uma região
essencialmente plana, com alguns acidentes de relevo, não muito elevados, mas
que o influenciam de forma marcante. Embora seja caracterizada por condições
climáticas mediterrânicas, apresenta nessas elevações, microclimas que
proporcionam condições ideais ao plantio da vinha e que conferem qualidade às
massas vínicas. As temperaturas médias do ano variam de 15º a 17,5º,
observando-se igualmente a existência de grandes amplitudes térmicas e a
ocorrência de verões extremamente quentes e secos.
Mas, graças aos raios do sol, a maturação das uvas, principalmente nos meses que antecedem a vindima, sofre um acúmulo perfeito dos açúcares e materiais corantes na película dos bagos, resultando em vinhos equilibrados e com boa estrutura. Os solos caracterizam-se pela sua diversidade, variando entre os graníticos de "Portalegre", os derivados de calcários cristalinos de "Borba", os mediterrânicos pardos e vermelhos de "Évora", "Granja/Amarelega", "Moura", "Redondo", "Reguengos" e "Vidigueira". Todas estas constituem as 8 sub-regiões da DOC "Alentejo".
História (Passado, presente e futuro)
A história do vinho e da vinha no território que é hoje o
Alentejo exige uma narrativa longa, com uma presença continuada no tempo e no
espaço, uma gesta ininterrupta e profícua que poucos associam ao Alentejo. Uma
história que decorreu imersa em enredos tumultuosos, dividida entre períodos de
bonança e prosperidade, entrecortados por épocas de cataclismos e atribulações,
numa flutuação permanente de vontades, com longos períodos de trevas seguidos
por breves ciclos iluministas e vanguardistas.
É uma história faustosa e duradoura, como o comprovam os
indícios arqueológicos presentes por todo o Alentejo, testemunhas silenciosas
de um passado já distante, evidências materiais da presença ininterrupta da
cultura do vinho e da vinha na paisagem tranquila alentejana. Infelizmente, por
ora ainda não foi possível determinar com acuidade histórica quando e quem
introduziu a cultura da videira no Alentejo.
Mas ainda assim pode-se afirmar que a história do Alentejo
anda de mãos dadas com a história de Portugal e da Península Ibérica,
ex-hispânicos, assim como, pertencentes a época de civilizações romana, árabe e
cristãs. Em muitos lugares no Alentejo encontrar provas da civilização fenícia
existente há 3.000 anos atrás.
Fenícios, celtas, romanos, todos eles deixaram um importante legado da era antes de Cristo, na região que é hoje o Alentejo. Uma terra onde a cultura e tradição caminham lado a lado. Os romanos deixaram nesta região o legado mais importante, escritos, mosaicos, cidades em ruínas, monumentos, tudo deixado pelos romanos, mas não devemos esquecer as civilizações mais antigas que passaram pela zona deixando legados como os monumentos megalíticos, como Antas.
Após os romanos e os visigodos, os árabes, chegaram a esta
terra com o cheiro a jasmim, antes da reconquista, que chegaram com a
construção de inúmeros castelos, alguns deles construídos sobre mesquitas
muçulmanas e a construção de muralhas para proteger a cidade e as cidades que
foram crescendo. Desde essa altura até hoje, o Alentejo tem continuado o seu
crescimento, um crescimento baseado na agricultura, pecuária, pesca, indústria,
como a cortiça e desde o último século até aos nossos dias, com o turismo com
uma ampla oferta de turismo rural.
Os gregos, cuja presença é denunciada pelas centenas de ânforas catalogadas nos achados arqueológicos do sul de Portugal, sucederam aos fenícios no comércio e exploração dos vinhos do Alentejo. Por esta época, a cultura da vinha no Alentejo, apesar de incipiente, contava já com quase dois séculos de história. A persistência de uma cultura da vinha e do vinho, desde os tempos da antiguidade clássica, permite presumir, com elevado grau de convicção, que as primeiras variedades introduzidas no território nacional terão arribado a Portugal pelo Alentejo, a partir das variedades mediterrânicas.
É mesmo provável, se atendermos os registros históricos
existentes, que a produção alentejana tenha proporcionado a primeira exportação
de vinhos portugueses para Roma, a primeira aventura de internacionalização de
vinhos portugueses! A influência romana foi tão peremptória para o
desenvolvimento da viticultura alentejana que ainda hoje, dois mil anos após a
anexação do território, as marcas da civilização romana continuam a estar
patentes nas tarefas do dia-a-dia, visíveis através da utilização de
ferramentas do quotidiano, como o Podão, instrumento utilizado intensivamente
até há poucos anos. Mas foi no aproveitamento das talhas de barro, prática que
os romanos divulgaram e vulgarizaram no Alentejo, que a influência romana
deixou as suas marcas mais profundas e até hoje é difundida, dada a devida
proporção, por alguns abnegados produtores, e claro, a sua população.
Com a emergência do cristianismo, credo disseminado quase
instantaneamente por todo o império romano, e face à obrigatoriedade da
presença do vinho na celebração eucarística da nova religião, abriram-se novos
mercados e novas apetências para o vinho. A fé católica, ainda que
indiretamente, afirmou-se como um fator de desenvolvimento e afirmação da vinha
no Alentejo, estimulando o cultivo da videira na região.
Com tantas influências culturais o Alentejo sofreu com
algumas crises e a primeira se deu exatamente entre os cristãos e muçulmanos.
Embora os mulçumanos tenham se mostrando tolerante com os costumes dos povos
conquistados, consentindo na manutenção da cultura da vinha e do vinho,
sujeitando-a a duros impostos, mas autorizando a sua subsistência, logo nasceu
uma intolerância crescente para com os cristãos e os seus hábitos, manifesta no
cumprimento rigoroso e vigoroso das leis do Corão.
Inevitavelmente, a cultura do vinho foi sendo
progressivamente negada e a vinha gradualmente abandonada, reprimida pelas
autoridades zelosas das regiões ocupadas. Com a invasão muçulmana a vinha
sofreu o primeiro revés sério no Alentejo. A longa reconquista cristã da
península ibérica, riscada de Norte para Sul, geradora de incertezas e
inseguranças, com escaramuças permanentes entre cristãos e muçulmanos, sem
definição de fronteiras estáveis, maltratou ainda mais a cultura da vinha, uma
espécie agrícola perene que, por forçar à fixação das populações, foi sendo
progressivamente abandonada.
Foi só após a fundação do reino lusitano, concorrendo através do poder real e das novas ordens religiosas, que a cultura do vinho regressou com determinação ao Alentejo. Poucos séculos mais tarde, já em pleno século XVI, a vinha florescia como nunca no Alentejo, dando corpo aos ilustres e aclamados vinhos de Évora, aos vinhos de Peramanca, bem como aos brancos de Beja e aos palhetes do Alvito, Viana e Vila de Frades.
Em meados do século XVII, eram os vinhos do Alentejo, a par
da Beira e da Estremadura, que gozavam de maior fama e prestígio em Portugal.
Desventuradamente, foi sol de pouca dura! A crise provocada pela guerra da
independência, logo secundada por nova crise despertada pela criação da Real
Companhia Geral de Agricultura dos Vinhos do Douro, instituída pelo Marquês de
Pombal como justificação para a defesa dos vinhos do Douro em detrimento das
restantes regiões, com arranques coercivos de vinhas em muitas regiões, deu
matéria para a segunda grande crise do vinho alentejano, mergulhando as vinhas
alentejanas no obscurantismo.
A crise foi prolongada. Foi preciso esperar até meados do
século XIX para assistir à recuperação da vinha no Alentejo, com a campanha de
desbravamento da charneca e a fixação à terra de novas gerações de
agricultores. Nasceu então mais uma época dourada para os vinhos do Alentejo,
período que infelizmente viria a revelar ser de curta duração. O entusiasmo
despertou quando se soube que um vinho branco da Vidigueira, da Quinta das
Relíquias, apresentado pelo Conde da Ribeira Brava, ganhou a grande medalha de
honra na Exposição de Berlim de 1888, a maior distinção do certame, tendo sido
igualmente apreciados e valorizados vinhos de Évora, Borba, Redondo e
Reguengos.
Pouco anos mais tarde, decorria o ano de 1895, edificou-se a
primeira Adega Social de Portugal, em Viana do Alentejo, pelas mãos avisadas de
António Isidoro de Sousa, pioneiro do movimento associativo em Portugal.
Desafortunadamente, este período de glória viria a terminar abruptamente. Duas
décadas passadas, já na primeira metade do século XX, sobreveio um conjunto de
acontecimentos políticos, sociais e econômicos que contribuíram decidida e
decisivamente para a degradação da viticultura alentejana.
Ao embate da filoxera, somou-se a primeira das duas grandes
guerras mundiais, as crises econômicas sucessivas, e, sobretudo, a campanha
cerealífera do estado novo que suspendeu e reprimiu a vinha no Alentejo,
apadrinhando a cultura de trigo na região que viria a apelidar como
"celeiro de Portugal". A vinha foi sendo sucessivamente desterrada
para as bordaduras dos campos, para os terrenos marginais em redor de montes,
aldeias e vilas, para as pequenas courelas em redor das povoações, reduzindo o
vinho à condição de produção doméstica para autoconsumo. Em poucos anos o vinho
no Alentejo, salvo raras exceções, desapareceu enquanto empreendimento empresarial.
Foi sob o patrocínio solene da Junta Nacional do Vinho, já no
final da década de 1940, que a viticultura alentejana ganhou a primeira
oportunidade de recobro, ainda que de forma titubeante.
O movimento associativo foi preponderante para o ressurgimento
da atividade vitícola no Alentejo. Em 1970, sob os auspícios da Comissão de
Planeamento da Região Sul, foi anunciado o estudo "Potencialidades das
sub-regiões alentejanas", coadjuvado dois anos mais tarde pelo estudo
"Caracterização dos vinhos das cooperativas do Alentejo. Contribuição para
o seu estudo", do professor Francisco Colaço do Rosário, ensaios
acadêmicos determinantes para o reconhecimento regional e nacional do potencial
do Alentejo. Associando várias instituições ligadas ao setor e tirando proveito
das sinergias criadas, o Alentejo conseguiu estabelecer um espírito de
cooperação e entreajuda entre os diversos agentes.
Com a criação do PROVA (Projeto de Viticultura do Alentejo),
em 1977, foram criadas as condições técnicas para a implementação de um
estatuto de qualidade no Alentejo, enquanto a ATEVA (Associação Técnica dos
Viticultores do Alentejo), fundada em 1983, foi arquitetada para promover a
cultura da vinha nos diferentes terroirs do Alentejo.
Em 1988 regulamentaram-se as primeiras denominações de origem
alentejanas, fundamento para o estabelecimento, em 1989, da CVRA (Comissão
Vitivinícola Regional Alentejana), garante da certificação e regulamentação dos
vinhos do Alentejo.
Borba
Borba possui um longo passado histórico, como nome
incontornável do vinho alentejano e português. As referências apontam para a
existência de produção de vinho neste concelho em 1345, no entanto, é muito
provável que já na época romana isso acontecesse, devido à influência marcante
que este povo teve no desenvolvimento da cultura vínica alentejana.
A arquitetura tradicional reflete a cultura do vinho, com a
existência de inúmeras casas de viticultores com tipologia arquitetônica
característica dos séculos XVII e XVIII, constituídas por um piso superior para
habitação e um piso térreo para a tradicional adega. Por outro lado, existe um
riquíssimo património edificado, composto por solares e casas apalaçadas, que
resultou da riqueza gerada pela produção de vinho desde o século XVIII.
Borba é a segunda maior sub-região do Alentejo (DOC –
Denominação de Origem Controlada), alastrando-se ao longo do eixo que une
Estremoz a Terrugem, estendendo-se por Orada, Vila Viçosa, Rio de Moinhos e
Alandroal. A sub-regiões de Borba, uma das mais dinâmicas do Alentejo, detém solos
únicos de mármore que marcam de forma permanente e determinante o temperamento
dos vinhos. Borba possui uma área de vinha de cerca de 3500 ha e uma produção
de aproximadamente 155.000 hl.
O microclima especial de Borba garante índices de pluviosidade
levemente superior à média, bem como níveis de insolação ligeiramente
inferiores à média alentejana, proporcionando vinhos especialmente frescos e
elegantes.
Rabo de Ovelha
Casta tradicional do Alentejo, presente em quase todas as
sub-regiões, onde teve grande importância no passado. Muito discutível quer
quanto à produção quer quanto ao valor enológico.
Muito produtiva, mas irregular na produção. Robusta, origina
vinhos ricos em ácidos não muito alcoólicos, usado por isso, com alguma
vantagem, em lotes com castas de menor acidez. Deve ser vindimada precocemente
de modo a manter o teor de ácidos num nível aceitável.
As principais qualidades da casta Rabo de Ovelha nos vinhos
são o alto teor alcoólico, boa longevidade e elevada acidez. Os vinhos que
incluem esta casta na sua composição apresentam aromas discretos, com notas
florais, vegetais e até minerais.
Roupeiro
Esta casta, nativa de Portugal, conhecida como Síria, na
região de Beiras, por exemplo, faz muito sucesso em seu local preferido, na borda
de fronteira com a Espanha. Muito longe da influência do Atlântico. Vai assim
margeando a Espanha, desde Trás-os-Montes até o Alentejo passando por Beiras
Interior onde, nas partes mais altas alcança seu máximo.
Uva que precisa de tempo seco, muito sol e boas diferenças de
temperatura entre dia e noite. Como não podia deixar de ser é casta de vários
nomes dependendo da região. Desde Codega, Crato Branco até Roupeiro, no
Alentejo onde é mais conhecida mundialmente.
Seus vinhos são para serem apreciados jovens. Nos melhores
apresenta seu potencial de acidez marcante, aromas cítricos em outros casos
frutados como melão e um toque floral.
E agora finalmente o vinho!
Na taça apresenta um amarelo citrino, brilhante, límpido,
esboçando um dourado intenso, com nuances esverdeadas e discretas e rápidas
lágrimas finas.
No nariz traz exuberantes aromas de frutas tropicais, com
destaque para um pêssego maduro e frutas cítricas, além de secas também, com um
discreto toque floral e algo mineral.
Na boca revela frescor, leveza, mas com uma personalidade,
com alguma estrutura, denotando também frutas tropicais bem maduras, com uma
acidez média e um final persistente e retrogosto muito frutado.
O Alentejo, como sempre, vibrante, regional que globaliza,
que se faz forte em tipicidade, o terroir vivo, pleno, altivo que guarda uma
tradição reluzente e que se moderniza em seus rótulos cada vez mais ousados,
versáteis. O Alentejo catapulta Portugal para longe e faz deste país, cada vez
mais, um centro vitivinícola de suma importância para o planeta vinho. Que
possamos ser atores dessa história viva e que se mostra mutável. Tem 13,5% de
teor alcoólico.
Sobre a Adega de Borba:
Fundada em 1955, as raízes da Adega de Borba remontam a um
passado ainda mais longínquo no qual Portugal não era considerado reino.
A vinha está presente no Alentejo há mais de 3.000 anos. Foi
a partir do século XVIII que a produção de vinho em Borba floresceu,
contribuindo para um acentuado crescimento econômico e social da região. Desde
então, vários acontecimentos marcaram o setor vitivinícola: uns de forma
positiva, como a implementação de técnicas mais modernas de produção, e outros
de forma negativa, nomeadamente a destruição provocada pela Guerra da Restauração
e Invasões Napoleônicas.
Já nessa época existia uma produção pulverizada em pequenas
adegas tradicionais, com talhas, ocupando parte de inúmeras casas de habitação
dispersas pelas vilas e lugares.
Era esta a realidade quando, no dia 24 de abril de 1955, um
conjunto de produtores insatisfeitos com as condições que eram praticadas no
mercado controlado por “intermediários” em termos de preços e margens, cientes
da necessidade de ganharem escala e massa crítica para investirem em novas
tecnologias e em marcas comerciais fortes, decidiu unir-se para fundar a Adega
Cooperativa de Borba.
Independentemente destas oscilações, a importância da vinha
em Borba nunca se dissipou e foi sempre a grande cultura agrícola da região.
Já nessa época existia uma produção pulverizada em pequenas
adegas tradicionais, com talhas, ocupando parte de inúmeras casas de habitação
dispersas pelas vilas e lugares. Era esta a realidade quando, no dia 24 de
abril de 1955, um conjunto de produtores insatisfeitos com as condições que
eram praticadas no mercado controlado por “intermediários” em termos de preços
e margens, cientes da necessidade de ganharem escala e massa crítica para
investirem em novas tecnologias e em marcas comerciais fortes, decidiu unir-se
para fundar a Adega Cooperativa de Borba.
Cada um dos viticultores distingue-se pela oferta de um
produto de qualidade, envergando na sua essência uma história que nos faz
recordar as verdadeiras raízes do cultivo da vinha. É com base em cada um dos
seus legados, da sua partilha de conhecimentos e da sua união que a Adega de
Borba consegue hoje em dia colocar em prática o real conceito de Cooperativa.
Mais informações acesse:
Referências:
“Clube dos Vinhos Portugueses”: https://www.clubevinhosportugueses.pt/turismo/roteiros/vinhos-da-sub-regiao-da-vidigueira-denominacao-de-origem-alentejo/
“Rota dos Vinhos de Portugal”: http://rotadosvinhosdeportugal.pt/enoturismo/alentejo-2/borba/
“Clube dos Vinhos Portugueses”: https://www.clubevinhosportugueses.pt/turismo/roteiros/vinhos-da-sub-regiao-da-vidigueira-denominacao-de-origem-alentejo/
“Rota dos Vinhos de Portugal”: http://rotadosvinhosdeportugal.pt/enoturismo/alentejo-2/borba/
“Vinhos do Alentejo”: https://www.vinhosdoalentejo.pt/pt/vinhos/historia-dos-vinhos/
“Além do Vinho”: https://alemdovinho.wordpress.com/tag/uva-roupeiro/
“Vinho Virtual”: https://www.vinhovirtual.com.br/uvas-211-Rabo-de-Ovelha
“Vida Rural”: https://www.vidarural.pt/sem-categoria/castas-de-portugal-rabo-de-ovelha/