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sábado, 3 de junho de 2023

Somewhere Else Tannat 2018

 

Quando mencionamos a emblemática casta Tannat lembramos imediatamente do Uruguai, é fato! O que surpreende, pelo menos para mim, é que país com dimensões territoriais tão modestas consegue produzir tantos rótulos com uma infinidade de propostas e características.

Mas a casta é de origem francesa, da região de Madiran, que está localizada no sul da cidade de Bordeaux, na direção dos Pirineus Atlânticos. Produzem vinhos tintos poderosos e de longo potencial de guarda, baseados, claro, na Tannat.

Mas foi o Uruguai que repercutiu a casta e tudo começou graças a Pascoal Harriague quando as levou para o país sul americano e que atualmente se tornou um símbolo da vinicultura daquele país.

Porém dessa vez não degustarei um tradicional e emblemático Tannat uruguaio, mas um de terras argentinas que, para mim, será uma novidade. E melhor: não será da já manjada região de Mendoza, tida como a maior e melhor região produtora dos nossos “Hermanos” argentinos, mas de outra que é, pelo menos por enquanto, pouco conhecido e pouco consumido entre os brasileiros. Falo do Valle de Tulum, em San Juan.

Dupla novidade! O meu primeiro Tannat argentino e um rótulo do Valle de Tulum, em San Juan. Na realidade San Juan não é necessariamente uma novidade para mim, afinal degustei um espumante da região que definitivamente me arrebatou à época, da Família Putruele, o Putruele Extra Brut 2018. Um espumante fresco, leve, com alguma untuosidade, pois estagiou sob as suas borras finas, o famoso “sur lie”.

Depois dessa experiência maravilhosa eu não consegui mais degustar nenhum rótulo dessa região argentina, passou mais do que na hora de repetir esse momento especial. E surgiu esse Tannat com um valor mais do que competitivo em um famoso site de vendas de vinhos na internet.

Então sem mais delongas vamos às apresentações do vinho! O vinho que degustei e gostei veio, como disse do Valle de Tulum, em San Juan, na Argentina e se chama Somewhere Else Vineyards da casta Tannat e a safra é 2018. E para não perder o costume vamos de história, um pouco sobre o Valle de Tulum, um pouco sobre San Juan.

San Juan

Com uma população de mais de 600.000 habitantes e uma superfície de 89.651 km, a economia sanjuanina tem caráter eminentemente agrícola, eis que depende da presença de verdadeiros oásis ao pé da montanha, regada de rios e junto aos quais se concentra toda a população.

A viticultura é a atividade agrícola mais importante dessa região, eis que os vinhedos estão localizados em diversos vales irrigados pelos rios Jáchal e San Juan. É a segunda província argentina em produção e suas zonas vinícolas mais importantes são: Valle de Tulum, Valle de Ullum-Zonda, Valle de Calingasta e Valle El Pedernal.

San Juan

A área de produção de vinho mais importante é o Vale de Tulum, cujo clima seco e temperado é ideal para o cultivo e produção de variedades como Syrah, Cabernet-Franc, Chardonay ou Cabernet Franc. A isto junta-se a produção de uvas frescas, passas e mosto (sumo de uva concentrado) que chega a todo o país e também para o mercado externo.

O Vale de Tulum tem um desenvolvimento vitivinícola muito importante que continua a crescer e melhorar. Neste oásis os extensos vinhedos perfumam o lugar e as antigas bodegas guardam os segredos de uma longa tradição de bons vinhos que são apreciados tanto pelos locais como por quem vem conhecer a província e seus encantos.

A Região de San Juan é considerada o oásis na terra dos vizinhos argentinos, graças à produção farta e diferenciada. A região vitivinícola da Província de San Juan despontou recentemente (em relação a outras regiões) no mercado Argentino. Isso porque segue produzindo exemplares ímpares, que carregam em seus sabores e aromas. Seus vinhos surgem de um relevo montanhoso e de grande altitude, além das ricas condições climáticas da região.

O Valle de San Juan localiza-se nos arredores da província de Mendoza, e sua capital homônima dista 1.255 km da capital argentina. Seus vinhedos estão estampados ao longo de quase 90.000 quilômetros, alcançando altitudes acima de 600 metros. Porém os vinhedos estão a diferentes altitudes, podendo ir desde 600 metros (próximo ao Vale de Tulum) até os 1.400 metros no que se estende ao Vale de Pedernal.

A “Rota do Vinho” é uma das propostas turísticas oferecidas pela província e que convida a explorar os vales sanjuaninos em uma viagem que tem como fio condutor, claro, o vinho. Assim, os visitantes poderão desfrutar, além da região de Tulum, do Valle Fértil, Calingasta, Ullum-Zonda e Pedernal. Esta rota é uma forma de se aproximar dos vinhedos de San Juan para aprender como se cultiva a videira, as diferentes etapas de produção e, finalmente, degustar vinhos requintados diante de uma paisagem única.

As Principais cepas brancas cultivadas na região são: Chardonnay, Viognier, Torrontés Sanjuanino e Pinot Gris, conhecida como Pinot Grigio. Já as cepas tintas são: Syrah, Cabernet Sauvignon, Bonarda, Cabernet Franc e Tannat. Nos últimos anos, essa província de um salto qualitativo principalmente na produção das uvas tintas. A aparição de algumas cepas com plena adaptação ao terroir local marca esse salto. Syrah, Cabernet Franc e Bonarda entregam bons varietais. Existe em San Juan um corte típico da Austrália: Cabernet Sauvignon e Syrah. Nos brancos, o destaque fica por conta da Viognier.

E agora finalmente o vinho!

Na taça apresenta um rubi, um vermelho púrpura intenso, escuro, fechado, com boa viscosidade, que faz com que as lágrimas finas, lentas e em profusão, manchem as bordas do copo.

No nariz oferecem aromas de frutas vermelhas e pretas, com notas amadeiradas presentes, mas que se mantém em plena convergência com a fruta, mostrando-se equilibrado, entregando baunilha, carvalho, leve tosta, café torrado, especiarias, algo de pimenta e ervas.

Na boca surpreende pelo frescor extremamente agradável que se difere do peso dos Tannats uruguaios, por exemplo, mas que revela as características marcantes da cepa, sendo estruturado, de marcante personalidade, com as notas frutadas protagonizando, bem como o toque generoso do carvalho, graças aos oito meses de passagem por barricas de carvalho, dando-lhe a baunilha, o chocolate, o tostado. Tem taninos presentes, mas domados, boa acidez e um final longo, cheio e amadeirado.

Uma celebração à altura, em grande estilo! Um Tannat cuja acidez e taninos estão perfeitamente lapidados, redondos, elegantes e em perfeito equilíbrio, entregando um vinho potente, estruturado, como todo bom Tannat, mas extremamente elegante, harmonioso e vivaz. Não podemos deixar passar a beleza e a descontração do rótulo que carrega o cerne do nome da vinícola, “Somewhere Else” que, em tradução livre significa: “Em outro lugar”, onde vaquinhas são abduzidas por OVNIs ou melhor discos voadores. Um conceito maravilhoso entre terroir, vinho e estética faz desse rótulo especial. Tem 14 % de teor alcoólico.

Sobre a Somewhere Else Vineyards:

A vinícola está localizada no Valle de Tullum, em um edifício tradicional da década de 1950 que foi restaurado em 2002. Os idealizadores buscaram, com a concepção da vinícola, um espírito inovador constante, unindo tecnologia com intuição e conhecimento para alcançar a melhor expressão do terroir de San Juan, abraçando a sustentabilidade e um cuidado constante de Nosso ambiente.

Liderada por Alejandro e Guillermo, a equipe está absolutamente focada em moldar e permitir a expressão material da personalidade única de cada um dos rótulos que formam o portfólio da Somewhere Else Vineyards.

Prensam uvas selecionadas e fermentam em cubas de inox com câmara de resfriamento, tanques de concreto com revestimento epóxi e barricas, que permitem elaborar diversos estilos de vinhos de um mesmo varietal para conferir complexidade e identidade própria a cada linha de seus vinhos. Investem em tecnologia de ponta que garante a qualidade permitindo atender às exigências de exportação.

A filosofia da Somewhere Else é valorizar e orgulhar-se do seu terroir, dedicando-se a fazer vinhos que enfatizem as características do estilo e também da Somewhere Else Vineyards: pureza da fruta, frescura, intensidade, elegância, equilíbrio e expressão máxima da vinha –terroir– de onde vêm as uvas.

Na Somewhere Else Vineyards é enfatizada a máxima expressão das regiões de onde vêm as uvas. Os vinhos combinam a complexidade de cada vinhedo com a pureza da fruta. Atualmente a vinícola produz cerca de 5.000.000 de litros de vinho por ano.

Mais informações acesse:

https://somewhere.com.ar/

Referências:

“Enologuia”: https://enologuia.com.br/regioes/233-a-regiao-de-san-juan-um-oasis-argentino

“Blog do Jeriel”: https://blogdojeriel.com.br/2011/11/18/o-vale-de-san-juan-argentina/

“Enologuia”: https://enologuia.com.br/regioes/233-a-regiao-de-san-juan-um-oasis-argentino

“Caminos Culturales”: https://www.caminosculturales.com.ar/el-valle-de-tulum-una-region-de-san-juan-que-se-destaca-por-sus-vinedos-y-bodegas/

“Academia do Vinho”: https://www.academiadovinho.com.br/__mod_regiao.php?reg_num=MADIRAN

 

 

 

 

  





sábado, 8 de maio de 2021

Putruele Extra Brut 2018

 

Costumo falar, até de forma demasiada, de que degustar vinhos é como se fora uma celebração. Celebrar a vida, aqueles que amamos e o próprio rótulo que está degustando após uma dedicada e esforçada escolha e garimpo. E o que costuma simbolizar esse momento de celebração é o brinde! O tilintar das taças traz o som da alegria, da degustação, do momento especial. E apesar de alguns modismos que vem e vão, a celebração e o clima festivo que gira em torno do vinho não perece, não se torna obsoleto.

E um rótulo que não costuma sair de moda nesses momentos é o bom espumante ou o velho e especial champanhe. E nós, como brasileiros, valorizamos, nesse momento, o nosso espumante que, ao longo dos anos, vem ganhando qualidade e notoriedade, conquistando inúmeros prêmios em todos os cantos do planeta, inclusive em polos de excelência de produção de vinhos, sobretudo na Europa. Então a escolha é certa! Um grande e necessário espumante brasileiro! Sim! Sim? Talvez... Nem sempre!

Mas por quê? Isso é um sacrilégio, como talvez? Espumante brasileiro é o que há de melhor, a escolha é certa e inevitável! Certa com certeza! O nosso espumante traz a certeza da escolha com a sua tipicidade, o valor do terroir nunca foi tão evidenciada ao longo desse tempo e o resultado são os prêmios ostentados, mas inevitável, nunca! Defendo que devemos valorizar o produto nacional, sem discursos ufanistas, e a escolha de nossos espumantes é mais do que certa, mas não devemos também negligenciar as bebidas de borbulha espalhadas pelo mundo afora.

E quando estava em mais uma das minhas incursões aos supermercados observei que um em especial, estava com algumas interessantes promoções para os espumantes. Logo me aproximei para conferir, na esperança de encontrar um rótulo tupiniquim. Quem sabe eu encontraria? Encontrei de fato alguns com preços muito atrativos, mas a esmagadora maioria eu já tinha degustado e fiquei, confesso um tanto quanto frustrado, até que, em um relance, avistei um rótulo que já tinha visto neste mesmo mercado por um valor alto, mas estava na faixa dos R$ 30,00! Era um argentino! Um argentino? Rejeitei de início, mas decidi inspecioná-lo com mais detalhe, acessei o site do produtor naquele momento e gostei do que li. Resolvi compra-lo para ver o que ele poderia me oferecer.

O dia tão esperado para desarrolhá-lo enfim chegou. Recebi um querido amigo em minha casa e achei que o rótulo viria a calhar. E voilá! Estupendo vinho! Então o vinho que degustei e gostei veio de uma região na Argentina chamada San Juan, em Valle de Tulum, e se chama Putruele, um extra brut, produzido pelo método Charmat com um corte das castas Chardonnay e Pinot Blanc, da safra 2018. E como apareceu uma nova região para mim, San Juan, não podemos deixar de falar um pouquinho sobre ela e a sua importância para o cenário vitícola argentino.

San Juan

Com uma população de mais de 600.000 habitantes e uma superfície de 89.651 km, a economia sanjuanina tem caráter eminentemente agrícola, eis que depende da presença de verdadeiros oásis ao pé da montanha, regada de rios e junto aos quais se concentra toda a população. A viticultura é a atividade agrícola mais importante dessa região, eis que os vinhedos estão localizados em diversos vales irrigados pelos rios Jáchal e San Juan. É a segunda província argentina em produção e suas zonas vinícolas mais importantes são: Valle de Tulum, Valle de Ullum-Zonda, Valle de Calingasta e Valle El Pedernal.

San Juan

A Região de San Juan é considerada o oásis na terra dos vizinhos argentinos, graças à produção farta e diferenciada. A região vitivinícola da Província de San Juan despontou recentemente (em relação a outras regiões) no mercado Argentino. Isso porque segue produzindo exemplares ímpares, que carregam em seus sabores e aromas. Seus vinhos surgem de um relevo montanhoso e de grande altitude, além das ricas condições climáticas da região. O Valle de San Juan localiza-se nos arredores da província de Mendoza, e sua capital homônima dista 1.255 km da capital argentina. Seus vinhedos estão estampados ao longo de quase 90.000 quilômetros, alcançando altitudes acima de 600 metros. Porém os vinhedos estão a diferentes altitudes, podendo ir desde 600 metros (próximo ao Vale de Tulum) até os 1.400 metros no que se estende ao Vale de Pedernal.

Principais cepas brancas: Chardonnay, Viognier, Torrontés Sanjuanino e Pinot Gris. Cepas tintas: Syrah, Cabernet Sauvignon, Bonarda, Cabernet Franc e Tannat. Nos últimos anos, essa província de um salto qualitativo principalmente na produção das uvas tintas. A aparição de algumas cepas com plena adaptação ao terroir local marca esse salto. Syrah, Cabernet Franc e Bonarda entregam bons varietais. Existe em San Juan um corte típico da Austrália: Cabernet Sauvignon e Syrah. Nos brancos, o destaque fica por conta da Viognier.

E agora finalmente o vinho!

Na taça conta com um amarelo palha, tendendo ao dourado, com muito brilho e limpidez, perlages finas e de média intensidade, além de uma incrível concentração de lágrimas finas, mas que logo se dissipam.

No nariz a explosão de frutas brancas e cítricas se torna evidente e agradável, além da presença da tosta e do fermento, graças ao estágio em leveduras de fermentação (sur lie) por 6 meses, mais 6 meses em garrafa em estiva de cava.

Na boca é seco, mas saboroso, fresco, com as notas frutadas com destaque para o abacaxi, maçã verde, pêssego e pera. Apresenta certa untuosidade, cremosidade, trazendo um bom volume de boca. Como no aspecto olfativo o fermento também está em destaque, mas sutil, mostrando elegância. Tem uma boa acidez e um final persistente e frutado.

Uma celebração à altura! À vida! E com grande estilo! Um espumante argentino com personalidade, graças ao seu curto envelhecimento nas leveduras ganhando untuosidade, expressividade, mas não perdendo o frescor, a leveza, a elegância que um bom espumante deve entregar, deve proporcionar. As taças represaram um verdadeiro néctar, mas que rompeu com o apelo das papilas gustativas que estava ávida por tê-la. A celebração não tem fronteiras e tão pouco país e bandeiras. Exploremos, façamos de nossas percepções e experiências sensoriais globalizadas, expandindo-as. Tem 12,4% de teor alcoólico.

Curiosidade

O que é envelhecimento em leveduras de fermentação? O Sur Lie!

Sur lie é um termo francês que significa “sobre as borras” e trata-se de uma técnica de amadurecimento muito utilizada em espumantes e vinhos brancos e que também pode ser explorada nos tintos. Após a fermentação, alguns enólogos optam por manter o vinho em contato com as borras finas, ou seja, as leveduras. Com o fim da fermentação, elas morrem e sofrem um processo chamado de autólise, que consiste em uma autodestruição espontânea. Essa decomposição da levedura libera diversos compostos como proteínas que, ao entrar em contato com o vinho, agregam elegância, maciez, estrutura, complexidade aromática e cremosidade (no caso dos espumantes).

Utilizadas em tanques ou barricas de carvalho, as borras naturalmente se depositam no fundo do recipiente, porém, é necessário agitar periodicamente esse sedimento, para proporcionar um contato com todo o vinho. Aqui entra a bâtonnage que é, justamente, essa ação de proporcionar movimento. A frequência da bâtonnage, assim como o tempo em que o vinho permanece em contato com as borras, é determinada pelo enólogo e pode variar de acordo com o seu objetivo. Quanto mais tempo o vinho permanecer em contato com as borras, maior será o grau de complexidade do exemplar. O começo dessa técnica de amadurecimento é incerto, mas há indícios de que tenha surgido na Borgonha, França, com a uva Chardonnay. Existem também alguns relatos sobre um historiador romano de nome Cato, que comparou as diferenças de aromas e sabores de vinhos submetidos (e não) ao contato com as borras finas.

Sobre a Bodega Putruele:

Don Carlos Putruele, filho de imigrantes italianos, radicou-se em San Juan de la Frontera nos anos 50, dedicando-se à viticultura. Com produção própria, a vinícola foi fundada em 1958 no Vale de Tulum; com um crescimento constante na produção de uvas e vinhos.

Em 1950 foram feitas as primeiras plantações de uvas onde a Vinícola Putruele está atualmente localizada na cidade de San Martín, San Juan. Funcionava como um transportador comum de vinho. Nos anos 1970 a produção é ampliada e novos vinhedos começam a se desenvolver em fazendas como Angaco e Santa Lucía, ambas de propriedade da empresa. A grande virada começou em 1980 quando foram plantados vinhedos de uvas finas com vistas ao seu próprio parcelamento.

Em 1997 foi incorporada a primeira máquina de fracionamento de garrafas. Desde então, a vinícola vem se renovando constantemente e incorporando a mais avançada tecnologia para a produção de vinhos finos, a fim de melhorar continuamente a qualidade de seus produtos. Tanques de aço inoxidável são adquiridos para um volume total de 1.500.000 litros de vinho. Estas com capacidades de 10, 15, 25, 30 e até 60 mil litros cada.

A vinícola agregou recentemente às suas instalações a mais avançada tecnologia de espumante da província, com o objetivo de promove-los em seu já diversificado portfólio. Atualmente possui todo o equipamento para a elaboração do mesmo.

Hoje a família Putruele continua o trabalho de crescimento, aprimorando-se constantemente em busca da excelência, promovendo as exportações e desenvolvendo produtos de alto padrão.

Mais informações acesse:

http://www.bodegaputruele.com/inicio.html

Referências:

“Site Wine”: https://www.wine.com.br/winepedia/sommelier-wine/sur-lie-e-batonnage/#:~:text=Sur%20lie%20%C3%A9%20um%20termo,%2C%20ou%20seja%2C%20as%20leveduras.

“Enologuia”: https://enologuia.com.br/regioes/233-a-regiao-de-san-juan-um-oasis-argentino

“Blog do Jeriel”: https://blogdojeriel.com.br/2011/11/18/o-vale-de-san-juan-argentina/