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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Passo Dei Sani Rosso Premium 2019

 

Quando falamos em vinhos da famosa região italiana de Abruzzo, logo associamos para quem conhece a região, com a casta mais famosa: Montepulciano! Tão famosa que carrega em seu nome o nome da cidade.

Mas a região ainda é capaz de nos reservar algumas gratas novidades, mesmo que muito famosa e que, em tese, já ofereceu tudo que tinha de oferecer. Mas o rótulo de hoje é da icônica região italiana de Abruzzo, mas a sua sub-região é totalmente nova para mim: Falo da Comuna de Chieti.

Terre di Chieti, uma IGT, é pouco conhecida por aqui, pelo menos para mim que, no auge da ignorância, foi conhecer apenas por intermédio desse rótulo que adquiri por um valor excepcional! Será que o vinho seguirá na mesma toada?

Então sem mais delongas vamos às apresentações! O vinho que degustei e gostei veio da região italiana de Abruzzo, na Itália, na comuna de Chieti, e se chama Passo dei Sani composto pelas castas Montepulciano (85%), Merlot (5%), Cabernet Sauvignon (5%) e Sangiovese (5%) da safra 2019. E para não perder o costume vamos de história: Abruzzo e Chieti.

Abruzzo

Abruzzo é uma região emergente na Itália, conhecida principalmente pelos saborosos vinhos Montepulciano d’Abruzzo, que podem ser exemplares muito agradáveis e cheios de fruta, com ótima acidez e, por vezes, excelente relação qualidade e preço.

Localizada na parte centro-oriental da Itália peninsular, a região de Abruzzo possui fundamental importância para a vinicultura italiana. Abruzzo é a quinta maior área produtora de vinhos italianos. A produção de vinhos anual da região é quase duas vezes maior do que a produção de Toscana, ainda que Abruzzo apresente cerca de metade da área de vinhedos plantados.


Abruzzo

A área de vinha em Abruzzo ultrapassa os 32.000 hectares, dos quais quase 96% está localizado na serra, enquanto 4% é representado pela viticultura de montanha. Como forma de criação, a Pergola, localmente denominada “Capanna”, ainda é muito difundida, enquanto sistemas obsoletos como a maritate de Alberate deram lugar a sistemas de formação mais modernos, como a Controspalliera, Cordone speronato e Guyot. A produção total de vinho excede 2,6 milhões de hectolitros, dos quais mais de 30% são denominações DOC e DOCG.

A uva de maior predominância nos vinhedos de Abruzzo é a uva Montepulciano que pode originar excelentes vinhos tintos. Outra casta que também pode ser encontrada nos vinhedos da região italiana é a uva branca Trebbiano, que dá origem a outro vinho famoso da área, o Trebbiano d’Abruzzo.

O vinho tinto Montepulciano d’Abruzzo não é somente o símbolo da região de Abruzzo, como também é um dos vinhos italianos mais comercializados em todo o mundo. Em 1968, o exemplar recebeu a DOC Montepulciano d’Abruzzo. Tal denominação abrange a maior parte da região italiana.

Desde os anos 1960, depois de ter sido reconhecido pelo “DOC”, os vinhos da Abruzzo tornaram-se progressivamente conhecidos no mundo.

As denominações de origem mais conhecidas são: Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane DOCG, Abruzzo DOC, Cerasuolo d’Abruzzo DOC, Controguerra DOC, Montepulciano d’Abruzzo DOC, Ortona DOC, Terre Tollesi DOCG, Trebbiano d’Abruzzo DOC, Villamagna DOC, Colli Aprutini IGT, Colli del Sangro IGT, Colline Frentane IGT, Colline Pescaresi IGT, Colline Teatine IGT, Del Vastese (o Histonium) IGT, Terre Aquilane IGT e Terre di Chieti IGT. Em suma existe em Abruzzo apenas uma denominação DOCG, Montepulciano d’Abruzzo delle Colline Teramane DOCG, 8 denominações DOC e 8 denominações IGT.

O relevo da região é formado por colinas e montanhas, incluindo a imponente cordilheira dos Appennini, cuja altitude ultrapassa os 2.000 m. Abruzzo possui 150 km de costa, com características bastante peculiares: ao norte, o cenário é baixo e retilíneo, composto por terrenos amplos e arenosos; já na parte sul, encontram-se terrenos marcados por uma densa vegetação mediterrânea.

A região de Abruzzo apresenta, portanto, clima marítimo e continental, com temperatura média anual variando entre 8 e 12ºC na zona das montanhas, e 12 e 16ºC na parte marítima.

Os melhores vinhos Montepulcianos são da parte norte da região de Abruzzo, onde a cordilheira dos Apeninos (Appennini) aproxima-se do mar. Dentre os 500 mil hectolitros do vinho Montepulciano d’Abruzzo produzidos anualmente, cerca de dois terços provêm do distrito de Chieti.

A uva Montepulciano apresenta coloração profunda, baixa acidez e taninos doces, conferindo aos vinhos caráter frutal delicado que o torna bom enquanto jovem. No entanto, os exemplares elaborados a partir da uva Montepulciano podem ser degustados também com 10 anos de vida.

Vale aqui também uma pertinente informação: Apesar do nome, a uva Montepulciano não tem nada a ver com a cidade de mesmo nome localizada em outra região da Itália, a Toscana. Lá são produzidos os vinhos Rosso di Montepulciano e Nobile de Montepulciano, mas que não são feitos com a uva Montepulciano, apenas levam esse nome em referência à cidade.

Terre di Chieti (IGT)

Terre di Chieti IGT é um título de Indicazione Geografica Tipica / Protetta para a província de Chieti de Abruzzo, Itália central. Foi criado em 1995, quando a categoria IGT foi lançada pela primeira vez na Itália. É complementado pelo título mais específico do local, Colline Teatine IGT, que se concentra apenas nas colinas ao redor da cidade de Chieti, a capital da província.

Chieti

Os regulamentos de produção para todos os títulos IGT/IGP são flexíveis em comparação com DOCs e DOCGs. Os vinhos “Terre di Chieti” podem (em teoria) ser qualquer coisa, desde brancos secos e rosés doces até tintos e espumantes. No entanto, a maioria são vinhos de mesa secos feitos a partir de apenas um punhado de castas clássicas. Algumas delas já estabelecidas na região, outras são importações comerciais de outras regiões vitivinícolas.

Os vinhos tintos são predominantemente baseados em Sangiovese, Montepulciano e Merlot. Essa ênfase não é surpreendente, afinal a Montepulciano é de longe a variedade de uva mais plantada em Abruzzo. A Sangiovese é uma uva para vinho tinto italiana clássica e confiável que prospera no terroir local. Merlot é um prazer para todos e um componente de mistura útil.

Em um cenário semelhante, Chardonnay, Pecorino e Pinot Grigio compõem a maioria dos vinhos brancos. A primeira é indiscutivelmente a uva para vinho mais comercializável do mundo e cresce bem em Chieti, tornando-a uma opção óbvia.

Pecorino é uma variedade de uva branca central em todo Abruzzo e Marche apenas ao norte. Tornou-se um grampo dos IGTs locais, principalmente do Colline Teatine e do Colline Pescaresi que cercam Pescara. As plantações de Pinot Grigio cresceram em muitas partes da Itália desde 2000, não apenas no coração do Nordeste.

Além disso, os regulamentos da IGT permitem a produção de vinhos monovarietais a partir de uma variedade relativamente ampla de outras uvas. Estes incluem clássicos locais como Passerina, Cococciola, Bombino Bianco e Falanghina, bem como o mundialmente popular Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc.

1.786 hectares (4.411 acres) de vinhedos foram registrados para a classificação em 2015. A produção para o ano seguinte foi de cerca de 1.670.000 casos.

E agora finalmente o vinho!

Na taça entrega um vermelho rubi intenso, profundo, mas que apresenta algum brilho, com lágrimas grossas, lentas e em profusão.

No nariz revela aromas frutados, garantido pela Cabernet Sauvignon e Merlot, de frutas pretas maduras, com destaque para ameixas e cerejas. Um discreto amadeirado, devido ao pequeno lote que estagiou em barricas de carvalho é percebido, trazendo baunilha. Percebem-se também especiarias, como pimenta, couro, tabaco, graças a Montepulciano e a Sangiovese.

Na boca tem corpo médio, boa estrutura, alcoólico, mas sem agredir, trazendo bom volume, algo de untuoso, traz também um agradável e discreto residual de açúcar que marca também a sua presença. Tem as notas frutadas, como no aspecto olfativo, bem como a madeira, taninos pujantes, mas domados, acidez média e um final persistente e saboroso.

Mais uma descoberta, mais conhecimento adquirido, mais uma grata e satisfatória degustação, que surpreendente experiência com esse vinho que é um verdadeiro rótulo com excelente custo X benefício. Um vinho de Abruzzo que carrega, em sua predominância, a mais emblemática das castas de Abruzzo: a Montepulciano. E por ter a predominância da cepa, traz as notas frutadas, mesclada a uma marcante personalidade. Castas autóctones e as mais famosas cepas francesas e do mundo! Belo vinho! Tem 14% de teor alcoólico.

Sobre a Vinícola Conti Sani:                                                                                                

A Conti Sani representa a paixão e o profissionalismo com que os seus viticultores cuidam das vinhas e vinhos todos os dias. As uvas produzidas e criteriosamente selecionadas são transportadas para as adegas de última geração para uma produção total de mais de 100 milhões de garrafas por ano. Na Itália, a Conti Sani está entre os líderes em varejo moderno.

A Conti Sani foi fundada em Verona em 1991 a partir da união estratégica de algumas das realidades mais importantes do setor vitivinícola das regiões vinícolas mais conhecidas da Itália.

Até à data, a Conti Sani pode ostentar uma vasta área de produção, uma das maiores do setor vitivinícola, podendo contar com uma área de vinha de: 2.600 hectares na Toscana, 840 hectares no Veneto, 420 hectares na Puglia, 340 hectares na Sicília, 240 hectares no Piemonte, 800 hectares na Emilia Romagna e 200 hectares em Abruzzo.

Mais informações acesse:

https://contisani.it/

Referências:

“Mistral”: https://www.mistral.com.br/regiao/abruzzo

“Vinho Italiano.com”: https://vinhoitaliano.com/os-vinhos-da-regiao-abruzzo/

“RBG Vinhos”: https://www.rbgvinhos.com.br/blog/abruzzo-a-terra-da-uva-montepulciano-uma-das-mais-famosas-da-italia

“Parada 21”: https://parada21.com.br/vinhos-italianos-abruzzo-a-regiao-de-excelentes-vinhos-frutados/

“Wine Searcher: https://www.wine-searcher.com/regions-terre+di+chieti+igt

 

 

 









sábado, 10 de dezembro de 2022

Governo All' Uso Toscano Loggia dei Sani Sangiovese e Canaiolo 2020

 

Quando você fala ou apenas lembra da Itália, de seus vinhos, qual casta vem à mente? Não há discussões quando a Sangiovese, a velha “Sangue de Júpiter”, é lembrada. É sinônimo de tradição, de história.

A Sangiovese praticamente é cultivada em todas as regiões da Itália, das mais emblemáticas às menos conhecidas. Segue, assume várias encarnações, várias propostas, de vinhos mais leves, de entrada aos mais complexos, longevos.

Os clássicos italianos têm na Sangiovese como a sua principal casta, vide os Chiantis, os Brunellos di Montalcino, por exemplo. Não há como questionar a sua representatividade, como também a sua qualidade, a sua tipicidade, as suas mais marcantes personalidades com um forte apelo regional.

Por que falo, de forma tão ardorosa, da Sangiovese nesse momento? Porque simplesmente vou degusta-la novamente! Gostaria de degustar mais vinhos dessa cepa e oportunidades não faltam, afinal são tantos os rótulos ofertados em nosso mercado. Uma falha, sou réu confesso.

Inclusive tive a alegria, o privilégio de degustar o meu primeiro Chianti, um Riserva, da Famiglia Castellani, da safra 2015, com a predominância da Sangiovese e que experiência única, singular! Quanta elegância e complexidade em um vinho!

E o vinho de hoje também traz alguns contornos especiais, com novidades! E pensar que, diante de uma massiva oferta de rótulos da Sangiovese por aí em nosso mercado, não teriam mais novidades, eis que me surge uma que, no primeiro contato, me pareceu estranho, mas tentador.

O vinho que degustei e gostei veio da icônica Toscana, na Itália, e se chama Governo All’Uso Toscano Loggia Dei Sani Rosso da safra 2019. Mas o que significa “Governo All’Uso”?

"Governo all uso Toscano” é um método similar ao ripasso do Veneto, que consiste numa fermentação secundária do vinho, obtida pela adição de uvas levemente passas. Muito bem feito para o estilo, mostra frutas vermelhas maduras e em compota seguidas de notas florais, terrosas, de ervas secas e de especiarias doces.

E diante dessa apresentação, no mínimo instigante, torna-se um aditivo para a já queridinha Sangiovese e as suas atraentes características, mas antes de falar propriamente do vinho, vamos às histórias da Toscana, uma das mais representativas regiões vinícolas da Itália.

Toscana

A Toscana é uma região, no centro da Itália, rica em história, artes, turismo, uvas, queijos e vinhos. É o sexto produtor italiano de vinhos, com um percentual de DOCs bem acima da média do país: 40%. Tem onze classificados na categoria mais alta (DOCG); e quarenta e um DOC. Destaca-se ainda pela grande quantidade de “vini da tavola” de alto nível.

Toscana

O desenvolvimento desta região está ligado à história da civilização etrusca, aos romanos, ao Renascimento no final da Idade Média, às artes, à cultura, ao turismo e à produção, principalmente, de vinhos. Há registros da civilização etrusca desde 1700 a.C. Eles dominaram toda a Toscana e parte da Úmbria, Lazio, incluindo algumas ilhas no Mediterrâneo, como a Ilha de Elba. Eram muito evoluídos. Foram os primeiros a dominar a extração e utilização do minério de ferro.

A maioria das cidades importantes da Toscana foi construída pelos etruscos. Volterra era a capital, por ter minas de ferro, sal e alabastro. A partir de 283 a.C., aliaram-se aos romanos e com o tempo foram incorporando sua cultura. Estes, por sua vez, aprenderam a dominar a utilização do minério de ferro na construção de armamentos e artefatos de guerra e tornaram-se poderosos. As armas de bronze utilizadas pelas outras civilizações eram mais frágeis e se rompiam nas batalhas.

Durante a aliança, dois generais etruscos comandaram legiões romanas. Aos poucos a civilização etrusca foi sendo absorvida pela cultura romana e desapareceu. O alfabeto, semelhante ao grego, nunca foi decifrado. Sua história ficou sem registros, perdida no tempo, restando os cemitérios, as tumbas, os sarcófagos e museus. Os mais importantes ficam em Chiusi, Cortona e, principalmente, Volterra.

Os etruscos já produziam vinhos quando da aliança com os romanos. Coube a estes incrementar a qualidade. A uva Sangiovese, casta principal dos vinhos da Toscana, talvez tenha sido trazida pelos romanos de suas conquistas no Oriente Médio. Existe uma teoria que tenha sido trazida por Anibal, o Conquistador. O nome Sangiovese foi dado pelos romanos, e significa “sangue de jovem”. Ao espremer as uvas nas mãos acentuava a cor vermelha. Era também chamada de sangue de Júpiter – sangue dos Deuses.

A Sangiovese é o esteio da produção regional e está presente nos vinhos finos da Toscana. É a única uva admitida na produção do Brunello di Montalcino e Rosso di Montalcino, sendo a base da produção dos vinhos Chianti, Montepulciano e a maioria dos vinhos toscanos superiores mais modernos ("Super Toscanos"). Quando usada isoladamente exige muito esforço para produzir um vinho de sabor apurado e consistente. Por esta razão é geralmente misturado a outras uvas viníferas, principalmente a Cabernet Sauvignon.

A uva vinífera Trebbiano forma a base dos vinhos brancos produzidos na Toscana. É cultivada largamente devido a sua grande produtividade e por conservar sua acidez mesmo em regiões quentes. De paladar geralmente neutro, só é utilizada isoladamente na fabricação de vinhos inferiores vendidos em garrafões. De regra, é usada como uma base neutra em conjunto com outras uvas, como a malvasia.

Mais recentemente muitos produtores estão mostrando interesse em outras variedades viníferas como a Chardonnay e a Sauvignon Blanc, especialmente nas áreas mais altas onde a Sangiovese amadurece com dificuldade.

O vinho mais importante produzido na região da Toscana são os populares Chianti e Chianti Clássico. A maioria destes vinhos pertence ao consórcio Clássico e traz o símbolo do gallo nero (galo preto) estampado no rótulo. Este é de produção da tradicional família que carrega o sobrenome Tuscan, ou Toscano.

Uma nova safra de vinhos tintos são os Super Tuscans, que são fabricados seguindo um padrão internacional com a utilização de uvas viníferas francesas como Cabernet Sauvignon e Merlot. Outros importantes vinhos toscanos são Montalcino, Montepulciano, Bolgheri, Carmignano e Maremma. A produção de vinhos brancos é mais concentrada na área de San Gimignano.

Ao sul da Toscana, se produz o tradicional e poderoso Brunello de Montalcino, que, juntamente com o Barolo, é o mais aclamado – e geralmente mais caro – vinho tinto italiano. A região da Toscana onde se produz este vinho é uma das poucas a levar a classificação mais alta na hierarquia das regiões vinícolas italianas – a DOCG (Denominação de Origem Controlada Garantida). O Brunello é produzido com uma única uva, a Sangiovese grosso, um potente clone da Sangiovese.

Como a paisagem da Toscana é ondulada, com muitas colinas, os vinhedos situados nas encostas em pontos relativamente altos fornecem a maioria dos vinhos de qualidade superior da Toscana. Isto porque nestas altitudes há concentração da luz do sol pelo tempo necessário para favorecer o correto amadurecimento das uvas.

Outro fator valorizado pelos produtores é a significativa variação de temperatura entre dia e noite nas zonas mais altas. O clima da Toscana é classificado como mediterrâneo e ali os invernos são rigorosos.

E agora finalmente o vinho!

Na taça apresenta um vermelho rubi intenso, quase escuro, com halos granadas e lágrimas finas e lentas que mancham o bojo.

No nariz traz aromas de intensidade média com um primeiro ataque de frutas pretas, como ameixas, cerejas pretas, diria sutis aromas de frutas vermelhas, envoltos em um toque floral, de violetas, com especiarias ao fundo, notando-se a pimenta, além de couro, tabaco.

Na boca é seco, de médio corpo a encorpado, com bom volume de boca, alcoólico, mas harmonioso, equilibrado, graças às notas frutadas que protagonizam, com algo terroso. Tem taninos presentes, marcados, boa acidez e um final extremamente prolongado e persistente.

Um roteiro histórico, métodos tradicionais de vinificação, apelos regionais aflorados.... Tudo conspira a favor dessa especial degustação e entrega, além do prazer sensorial, a alegria de viajar pela história por intermédio de generosas taças cheias, a história de séculos, milênios cabem em uma garrafa. Grata experiência de um vinho que, mesmo diante de uma tradicional história da Toscana, ainda é capaz de me proporcionar novidades! Que venham outras e outras pela frente. Tem 13,5% de teor alcoólico.

Sobre a Vinícola Conti Sani:

A Conti Sani representa a paixão e o profissionalismo com que os seus viticultores cuidam das vinhas e vinhos todos os dias. As uvas produzidas e criteriosamente selecionadas são transportadas para as adegas de última geração para uma produção total de mais de 100 milhões de garrafas por ano. Na Itália, a Conti Sani está entre os líderes em varejo moderno.

A Conti Sani foi fundada em Verona em 1991 a partir da união estratégica de algumas das realidades mais importantes do setor vitivinícola das regiões vinícolas mais conhecidas da Itália.

Até à data, a Conti Sani pode ostentar uma vasta área de produção, uma das maiores do setor vitivinícola, podendo contar com uma área de vinha de: 2.600 hectares na Toscana, 840 hectares no Veneto, 420 hectares na Puglia, 340 hectares na Sicília, 240 hectares no Piemonte, 800 hectares na Emilia Romagna e 200 hectares em Abruzzo.

Mais informações acesse:

https://contisani.it/

Referências:

“ABS-Rio”: https://abs-rio.com.br/src/uploads/2019/05/apostila.pdf

“Wikipedia”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vinhos_da_Toscana