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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Fábula de Paniza Carignan (Cariñena) 2022

 



Vinho: Fábula de Paniza

Safra: 2022

Casta: Carignan (Cariñena)

Região: Cariñena

País: Espanha

Produtor: Bodegas Paniza

Adquirido: Site Divvino

Valor: R$ 54,90

Teor Alcoólico: 14,5%

 

Análise:

Visual: revela um lindo e atraente rubi escuro, fechado, brilhante e entornos violáceos, mostrando sua jovialidade. É viscoso, lágrimas densas, finas e em abundância.

Nariz: os aromas são dominados por um mix de frutas pretas e vermelhas maduras, com destaque para ameixa, amoras e morangos, traz também notas de especiarias, algo como ervas, pimentas pretas e um intrigante café, torrefação, mesmo que o vinho não tenha estagiado em barricas de carvalho, além de um lácteo interessante.

Boca: é seco, potente, estruturado, com persistência, volume de boca, as notas frutadas ganha evidência e destaque, como no aspecto olfativo. Os taninos são marcados, presentes e até com alguma adstringência, revelando a potência de sua jovialidade. A acidez é salivante, que faz do vinho saboroso e um final cheio e longo.

 

 

Produtor:

https://bodegaspaniza.com/en/

 


segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Chateau des Aladères 2016

 



Vinho: Chateau Aladères  

Safra: 2016

Casta: Carignan (40%), Syrah (30%), Grenache (20%) e Cinsault (10%)

Região: Corbières, Languedoc-Roussillon

País: França

Produtor: Château de Lastours

Adquirido: Wine

Valor: R$ 59,90

Teor Alcoólico: 13,5%

Estágio: 6 meses em tanques de aço inoxidável com as borras.

 

Análise:

Visual: apresenta um rubi intenso, porém com traços acobreados, atijolados, denotando seus oito anos de garrafa. É viscoso, traz lágrimas finas, lentas e que mancham o bojo.

Nariz: entrega aromas agradáveis de frutas vermelhas maduras, como groselha, cereja e até framboesa, com notas de especiarias, com destaque para pimenta preta e um toque lácteo, arriscaria.

Boca: é intenso, com alguma estrutura, porém é elegante e macio, revelando-se equilibrado. Mostrou-se alcoólico no início, porém logo equilibrou-se, trazendo as notas frutadas, como no aspecto olfativo, taninos presentes, mas domados pelo tempo, acidez média e final persistente, de retrogosto frutado.

 

Produtor:

https://www.chateaudelastours.com/en/home/




quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Claude Val tinto 2020

 



Vinho: ClaudeVal

Safra: 2020

Casta: 50% Grenache, 25% Carignan, 15% Syrah e 10% Merlot

Região: Laguedoc-Roussillon

País: França

Produtor: Domaine Paul Mas

Adquirido: Loja Niterói Vinhos

Valor: R$ 74,90

Teor Alcoólico: 13,5%

 

Análise:

Visual: apresenta cor rubi intensa, porém com halos violáceos, além de lágrimas proeminentes e lentas que mancham toda a taça.

Nariz: aromas de frutas negras, com destaque para amora e ameixa, com muito frescor, com um leve especiado, algo como pimenta preta.

Boca: é jovem, frutado, fresco, mas com alguma personalidade, mostrando equilíbrio entre acidez, vibrante e salivante, taninos, amáveis e dóceis e, claro, estrutura. Tem um final persistente, de retrogosto frutado.

 

Produtor:

https://www.paulmas.com/


segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Crazy Rows Carignan 2022

 



Vinho: Crazy Rows

Safra: 2022

Casta: Carignan

Região: Vale do Maule

País: Chile

Produtor: Bisquertt Family Vineyards

Adquirido: Site World Wine

Valor: R$ 78,90

Teor Alcoólico: 13%

Estágio: Permaneceu 6 meses em tanques de cimento.

 

Análise:

Visual: apresenta um rubi de média intensidade, com reflexos violáceos, com a boa profusão de lágrimas grossas e lentas.

Nariz: aromas fragrantes de frutas vermelhas com destaque para framboesa, morangos e cerejas, mostrando uma concepção mais fresca e frutada, com notas de especiarias, como pimenta, toques de pimenta e um agradável floral.

Boca: é saboroso, seco, leve, cativante e fácil de entender pela sua proposta mais jovem e fresca. Replicam-se as notas frutadas, como no aspecto olfativo, com taninos, embora vivos, são finos e elegantes, com uma acidez vibrante que corrobora sua leveza e frescor. Tem um final cheio e persistente.

 

Produtor:

https://www.bisquertt.cl/en/


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Pucon Gran Reserva Carignan 2021



Vinho: Pucon Gran Reserva

Safra: 2021

Casta: Carignan

Região: Vale do Maule

País: Chile

Produtor: VDA

Adquirido: Wine Imports Brasil

Valor: R$ 101,00

Teor Alcoólico: 13,5%

Estágio: 8 meses em barricas de carvalho, 30% francês e 70% americano.

 

Análise:

Visual: revela um rubi intenso, escuro, com entornos violáceos e lágrimas finas, lentas e em profusão.

Nariz: traz aromas de frutas maduras, de frutas vermelhas e pretas, com destaque para amoras e ameixas, com toque de defumação, de couro, café, caramelo e chocolate, fruto da passagem por barricas de carvalho.

Boca: é estruturado, porém macio, redondo, equilibrado, devido a passagem por barricas que, além de dar o aporte inerente a mesma, afina o vinho, deixando-o macio e elegante. Replica-se as notas frutadas, bem como as notas de caramelo e chocolate. Tem taninos finos e presentes, com excelente acidez, sendo bem vibrante. Final longo.

 

Produtor:


 

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Viejo Encochao Gran Reserva Carignan 2018

 



Vinho: Viejo Encachao Gran Reserva

Casta: Carignan

Safra: 2018

Região: Vale do Maulle

País: Chile

Produtor: Viña Balduzzi

Teor Alcoólico: 14%

Adquirido: Site Lovino

Valor: R$ 89,90

Estágio: 12 meses em barricas de carvalho.

 

Análise:

Visual: revela um rubi intenso, escuro, fechado, com reflexos violáceos, com lágrimas finas, lentas e que desenham o bojo.

Nariz: aromas complexos de frutas pretas maduras, quase em compota, como uma geleia de frutas, de frutas do bosque, com notas herbáceas, de especiarias, de couro, madeira, baunilha e chocolate.

Boca: é seco, estruturado, complexo, porém macio e elegante. As notas frutadas são percebidas, bem como as notas amadeiradas, dando aporte da baunilha e chocolate, além de taninos presentes e acidez média, com final persistente.

 

Produtor:

https://balduzzi.com/pb/


segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Indomita Gran Reserva Carignan 2019

 




Vinho: Indomita Gran Reserva

Casta: Carignan

Safra: 2019

Região: Vale do Maule

País: Chile

Produtor: Viña Indomita

Teor Alcoólico: 14%

Estágio: 12 meses em barricas de carvalho

 

Análise:

Visual: apresenta um rubi intenso, escuro, com halos discretamente granada, com lágrimas grossas, coloridas, em profusão e lenta.

Nariz: revela-se rústico, com notas terrosas, de tabaco e couro, com extrema complexidade, em plena harmonia entre a fruta, negra e madura, e a madeira que, apesar de evidente, não mascara as notas frutadas.

Boca: é intenso, encorpado, cheio, alcoólico, com as frutas negras maduras em sua plenitude, com a madeira igualmente vívida que traz complexidade ao vinho. Os taninos são marcados, presentes e a acidez é salivante. Tem um final longo e persistente.

Produtor:


sexta-feira, 9 de junho de 2023

Las Veletas País (85%) e Carignan (15%) 2018

 

Quando você lembra-se dos vinhos chilenos atualmente quais as castas que vem à mente? Não é difícil pensar e também não leva muito tempo: a primeira colocada é a mais famosa, que eleva marca vitivinícola do Chile, a Carménère.

Porém há outras emblemáticas, importantes e que faz do Chile e suas regiões conhecidas em todo o mundo, como a Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Pinot Noir, Chardonnay, Sauvignon Blanc etc.

Você seguindo uma lógica de mercado, afinal, vários e vários rótulos que estampam essas castas invadem as gôndolas dos nossos supermercados e sites especializados em vendas de vinhos, fazem destes vinhos e cepas as mais importantes hoje e a algum tempo do Chile.

Mas não podemos negligenciar as primeiras uvas que chegaram ao Chile e que desbravaram, junto com aqueles que as trouxeram, a história da vitivinicultura da região edificando-a, sendo responsáveis por esse momento de destaque do país no Cone Sul.

Falo da País, a “Misión”, a uva trazida pelos espanhóis que seria utilizada para as celebrações da missas católicas e que caiu no esquecimento e deixou de ser cultivada, sendo relegada ao ostracismo e a poucas e hoje vinhas velhas. Lamentavelmente são poucos os rótulos que chegam a nossas terras e esses poucos chegam a um valor elevado.

Tive, há algum tempo atrás, a oportunidade de degustar um rótulo 100% País chamado Lote 1936 da safra 2018 e tive ótima impressão da casta que, na versão deste rótulo se mostrou frutado, saboroso, elegante e fresco.

E depois de um bom tempo sem degustar vinhos com essa casta encontrei um rótulo a um ótimo valor que traz, pelo menos em maior proporção, a casta País, com outra muito famosa na França e que geralmente é cultivada no Chile em vinhas velhas, a Carignan. Não hesitei e comprei. Será que irei gostar? Assim espero!

Então sem mais delongas vamos às apresentações do vinho! O vinho que degustei e gostei veio da região famosa do Maule, no Chile, e se chama Las Veletas Estate composto predominantemente por País (85%) e Carignan (15%) da safra 2018. Para variar, vamos de histórias, vamos de Maule, onde a País ganha algum destaque, a Carignan e a própria País.

DO Maule

A maior e uma das mais antigas regiões vinícolas do Chile, o Maule é um lugar cheio de charme e com clima propício à vitivinicultura. A região se inicia a menos de 300 quilômetros de Santiago, capital do país. Seus microclimas e solos diversos possibilitam a cultura e produção de uma variedade muito grande de vinhos, já que praticamente todas as castas de uvas cultivadas no Chile são encontradas no Vale do Maule.

Maule DO

A região tradicionalmente sempre esteve associada à quantidade da produção muito mais do que à sua qualidade. Nos últimos anos, porém, isso tem mudado substancialmente.

Castas internacionais e reconhecidas na vitivinicultura mundial vêm suplantando as de baixa qualidade plantadas na região, e, aliada às práticas cada vez mais desenvolvidas no cultivo das frutas e produção dos vinhos por parte dos seus vinicultores, o Maule tem dado vinhos de alta classe ao mercado, especialmente da variedade Carignan.

Banhado pelo famoso rio que lhe dá nome, o Maule tem clima temperado mediterrâneo, com intensidade alta de sol no verão, com temperaturas máximas entre 19º C e 30º C, e chuva anual concentrada no inverno, quando as temperaturas chegam à mínima de 7º C.

Os dias quentes seguidos de noite frias facilitam e prolongam a temporada de cultivo e colheita das uvas, dando-lhes um tempo de amadurecimento total, o que equilibra seus níveis de acidez e doçura. O Rio Maule, que flui do leste para o oeste do Chile, através de um caminho que se inicia nos Andes e termina no Pacífico, ainda propícia à região de solos aluvial diversificados, indo desde o granítico até o arenoso. Férteis, esses solos favorecem o cultivo produtivo nos vinhedos da região.

Região com longa e bem sucedida história na cultura e produção de vinhos, Maule tem na vitivinicultura sua atividade econômica principal; alguns dos mais extensos vinhedos do país estão localizados lá, e alguns deles datam de 1830. Cerca de 50% de todo o vinho exportado do Chile é oriundo do Vale de Maule, que sempre foi conhecida por sua produção em larga escala.

A uva mais cultivada no Vale do Maule é a Cabernet Sauvignon com 8.888 de hectares plantados. Nos anos 1990, essa produção recebeu grandes investimentos que ocasionaram o desenvolvimento técnico em equipamentos e infraestrutura, que em conjunto com mudanças significativas nas formas de manejo dos vinhedos, favoreceu o surgimento de uma produção mais especializada, resultando vinhos de alto padrão de qualidade e elevado valor comercial.

O vale ainda oferece muitos atrativos turísticos relacionados ao mundo dos vinhos. Uma rota composta por um conjunto de 15 vinhas em diferentes cidades da região possibilita ao visitante entrar em contato com o processo de produção, além de degustação de vinhos e pratos.

País

Em meados do século XVI uma uva chamada Listán Prieto vivia na Espanha e é levada ao México por missionários franciscanos que tinham como objetivo cultivá-la para produzir o vinho da missa. Lá, ficou conhecida como Misión.

Depois de um tempo, viajou aos Estados Unidos, depois à Argentina, onde ficou conhecida como Criolla Chica, até que os jesuítas a levaram para o Chile. A princípio, também produzia o vinho da missa, até que ultrapassou as barreiras religiosas e foi desbravar o terroir chileno. 

País

Somente no século XIX que a Criolla Chica ganhou o nome de País. Não se sabe ao certo o motivo, mas ela viveu tempos de rainha no Chile até que a Cabernet Sauvignon e a Carménère chegaram para pedir a coroa. E levaram. Ficou esquecida a um nível onde já nem se falava mais de sua existência. Algum boato, alguma memória aqui ou ali, nos terrenos mais remotos do Chile, mas nada que ainda a permitisse aparecer.

Mas eis que surgiu um francês, nascido na Borgonha, instigado pela América do Sul. Louis-Antoine Luyt planejou uma viagem de férias que virou estadia permanente, mas para isso, precisava de um trabalho. À época, Louis estava no Chile e virou lavador de pratos em um restaurante local, onde começou a aprender sobre vinhos e conheceu ninguém menos que Hector Vergara: o sommelier mais renomado do país e o único Master of Wine da América do Sul naquele tempo.

Louis Antoine Luyt

Hector estava abrindo a Escola de Sommelier do Chile e Louis já estava entre os seus primeiros alunos. Sabe aquela história de que o conhecimento abre portas? Pois é. Abriu. Ainda bem. Inconformado com a hegemonia da Cabernet Sauvignon e da Carménère nos vinhos chilenos, o francês decidiu que iria explorar as castas e áreas de cultivo do país. Foi então que descobriu que algumas parcelas de outras uvas ainda existiam, mas estavam sendo vendidas ou utilizadas por camponeses para produzir vinho para consumo próprio.

Decisão tomada. Louis-Antoine Luyt ia aprender a fazer vinho. Voltou para a França estudou viticultura e enologia em Beaune e, durante os estudos, fez amizade com Mathieu Lapierre, proprietário da renomada vinícola Villié-Morgon, onde teve a oportunidade de participar de cinco colheitas e ser introduzido ao vinho natural. Munido de conhecimento, sonho e coragem, Louis abriu uma vinícola no Chile e começou a explorar diferentes terroirs e cepas locais para produzir vinhos que seriam exportados, principalmente, à França.

Mas em 2010, o desastroso terremoto resultou na perda de 90% do seu cultivo. Ele não desistiu. Comprou mais oito hectares de vinhas, entre elas, a País. Desde então, a cepa foi voltando aos palcos, retomando os holofotes e mostrando (novamente) toda a sua capacidade para produzir grandes vinhos. De muita textura e ótima acidez, a País origina vinhos rústicos, bastante gastronômicos e corpo médio.

Com o tempo, os taninos ficam tão elegantes e macios que parecem veludo. Em geral, a uva País não recebe muito envelhecimento em madeira, pois os aromas dessa variedade são muito delicados e muita madeira pode interferir demais na tipicidade do vinho. Continuou sendo cultivada, principalmente por pequenas famílias agrícolas, até que, nas últimas décadas, alguns produtores começaram a apostar na sua volta ao mundo dos vinhos.

A Região do Maule é considerada a maior produtora, por hectare, da País atualmente e muitas de suas vinhas, como em todo o Chile, que traz essa cepa, são antigas, com média de 70 a 100 anos de idade! Afinal, foram esquecidas por tanto tempo!

Carignan

Também conhecida por Cariñena no nordeste da Espanha e Carignano na Sardenha, a Carignan é uma casta de uva de origem espanhola, especificamente da região de Aragón, onde seu nome mais comum é Mazuelo. Trata-se de uma casta bastante antiga, que foi se espalhando pela Europa ao longo de muitos anos. A uva possui mais de 60 derivações, sendo conhecida por diferentes nomes em todo o mundo e apresentando características diferenciadas de acordo com a região em que é cultivada.

Na França, onde a uva parece ter chegado em meados do século XII, atravessando os montes Pirineus, ela é chamada também de Monestel, Catalan e Roussillonen. Esse último nome faz referência à região que mais a acolheu, o Languedoc-Roussillon, de onde se tornou a uva tinta mais plantada da França, ocupando (em dados de 2006 da Vitis International Variety Catalogue) mais de 73 mil hectares de vinhedos.

Da França, a Carignan se espalhou por todo o Mediterrâneo, sendo bastante popular no sul da Itália (com o nome de Carignano ou Uva di Spagna). Durante muitas décadas, ela foi muito utilizada para vinhos de baixa qualidade, tanto na França quanto na Itália, o que a fez perder território para outras castas. Felizmente, há poucos anos isso começou a mudar na Europa. Na França ela se tornou grandiosa.

A uva possui resistência a solos com falta de água, amadurecendo e produzindo em larga escala mesmo em condições rigorosas.  A casta Carignan possui casca grossa e profunda cor escura, sendo uma uva com amadurecimento tardio e de produção elevada.

Uva Carignan

A casta da uva é bastante produtiva, demandando que os rendimentos sejam controlados para dar vinhos tintos de qualidade. É uma casta que pede bastante sol para ficar madura.

A uva da casta Carignan (Mazuelo) vem ganhando muitos adeptos e espaço no Novo Mundo do vinho, sendo muito utilizada também no Chile, onde cada vez mais é empregada na produção de vinhos tintos de qualidade e com grande reconhecimento mundial.

Os vinhos tintos elaborados com a casta Carignan mostram boa acidez e taninos potentes, que podem conferir um leve e característico amargor, além de um toque de rusticidade, típico de alguns vinhos do Languedoc-Roussillon. Os melhores exemplos de vinhos tintos, geralmente elaborados com uvas de vinhas antigas, plantadas em arbustos (goglet), podem ser complexos e longevos.

E agora finalmente o vinho!

Na taça revela um rubi quase translúcido, com um lindo e brilhante violáceo, com discretas lágrimas, finas e rápidas, que desenham a borda do copo.

No nariz é incrivelmente complexo, mas que traz frescor e leveza, ao mesmo tempo, graças as suas notas frutadas, com destaque para morango, framboesas, cerejas, talvez algo de amora. Têm notas herbáceas, um toque vegetal, de ervas, que harmoniza com a fruta, com um toque floral e de terra molhada, mas não tão evidente.

Na boca é seco, elegante, leve, fresco, que surpreende, pelo fato de já ter cinco anos de garrafa, mas com presença. Os tons frutados ganham protagonismo no paladar, como no aspecto olfativo, a madeira figura com mais destaque na boca, graças aos doze meses que a Carignan, apenas, estagiou em barricas de carvalho, entregando uma leve tosta, um café moído, torrado, com taninos finos e boa acidez. Final de média persistência.

“A País é uma uva que pode ser terrosa demais, mas Las Veletas conseguiu criar um exemplo de vinho mais frutado e fresco com os aromas herbáceos em harmonia com a fruta. Um belo vinho para começar um jantar ou ainda melhor, almoço.”

Paul Tudgay

Um vinho especial, delicioso, complexo, mas muito elegante, macio e fácil de degustar. O Las Veletas Estate País e Carignan é oriundo de vinhas velhas, que variam de 8 a 103 anos de idade! São elaborados com fermentação espontânea (sem adição de leveduras). O Las Veletas, a sua linha de rótulos, vieram de uma tradicional e antiga propriedade na zona seca de San Javier onde há muitos vinhedos apresentam exatamente as castas País e Carignan, dentre outras cepas mais famosas. Todo o trabalho conta com a parceria do enólogo conceituado chamado Rafael Tirado, juntamente com o proprietário da vinícola Las Veletas, Raúl Dell’Oro. O projeto começou como algo para família e amigos, movidos apenas pelo prazer de fazer um bom vinho. A total liberdade para errar e experimentar foi o berço perfeito para dar asas à imaginação e obter um resultado totalmente diferente, pois estes vinhos nasceram com o único objetivo de serem degustados em casa, fazendo um brinde e partilhando, com lotes de produção de baixas quantidades, mas qualidade superior. Tem 12,5% de teor alcoólico.

Sobre a Vinícola Las Veletas:

Las Veletas corresponde a uma propriedade tradicional e antiga, localizada na zona seca de San Javier, onde, durante muitos anos, as vinhas foram País, Carignan e misturas de outras castas tintas. Com esta premissa, tem-se trabalhado na recuperação das vinhas velhas e no desenvolvimento de novas vinhas com vinhas mais tradicionais. Todo este trabalho, promovido pelo seu proprietário Raúl Dell'Oro, que depois de vários anos a trabalhar na área junta-se ao conceituado enólogo Rafael Tirado para desenvolver o projeto do vinho Las Veletas.

O projeto começou como algo muito familiar, de amizade, e motivado unicamente pelo prazer de fazer um bom vinho. A máxima liberdade para errar e experimentar foi o berço perfeito para dar largas à imaginação e obter um resultado verdadeiramente diferente, pois estes vinhos nasceram com o único objetivo de desfrutar em casa para brindar e partilhar, com lotes de produção reduzidos em quantidade e elevados em qualidade.

Mais informações acesse:

https://www.lasveletas.cl/

Referências:

Clube dos Vinhos: https://www.clubedosvinhos.com.br/uva-pais-chile-curiosidade-harmonizacao-caracteristicas/

Tintos & Tantos: http://www.tintosetantos.com/index.php/escolhendo/cepas/604-pais

“Clube dos Vinhos”: https://www.clubedosvinhos.com.br/vale-do-maule-fertilidade-e-diversidade-de-uvas-e-vinhos/

“Vinci”: https://www.vinci.com.br/c/regiao/valle-de-maule

“Mistral”: https://www.mistral.com.br/tipo-de-uva/carignan

“Revista Adega”: https://revistaadega.uol.com.br/artigo/uva-carignan-e-seus-mundos_3212.html