Algumas gratas descobertas nos enchem de alegria e orgulho, diria, no universo dos vinhos. E elas se materializam em eventos de degustação que, além das referidas descobertas, nos propicia conversar com os produtores sobre os seus rótulos, bem como o intercâmbio de informações e conhecimento com os demais participantes enófilos.
E
o rótulo de hoje, embora eu conheça o produtor, e tenha me enamorado pelos seus
vinhos, eu não conhecia e me encheu de satisfação e alegria quando o localizei
em um popular supermercado em minha cidade, Niterói.
O
evento foi o maravilhoso “Vinho Verde Wine Experience de 2020” e o produtor é a
Vercoope. Uma das adegas cooperativas da belíssima região dos Vinhos Verdes com
mais entrada e representatividade de mercado aqui no Brasil.
Já
tinha degustado o Terras de Felgueiras Alvarinho e Loureiro e surpreenderam
pela excelente relação qualidade X preço e quando estive no evento que deixou
saudades, pois lamentavelmente, desde 2020, não é realizado, encontrei o
estande da Vercoope e como já era de se esperar a fila estava grande.
Mesmo
tendo degustado alguns de seus rótulos e podemos incluir os da linha mais
básica, eu decidi, claro, me aproximar do estande de exposição de seus vinhos e
degustar novamente os rótulos que havia tido contato e quem sabe outros novos
vinhos para mim.
Encontrei
uma simpática expositora que já fez perguntas sobre a vinícola e com a garrafa
do Alvarinho em mãos. Disse que já o conhecia, mas fiz questão de degusta-lo
novamente. Mas olhando um pouco mais de atenção observei alguns espumantes
feitos com a casta Loureiro (a minha preferida da região de Vinhos Verdes) e um
tinto. Sim! Um vinho verde tinto!
Para
os desavisados há vinho verde tinto embora seja produzido em uma escala muito
baixa em proporção com relação aos já famosos brancos. Eu, interessado, tentei
buscar informações acerca desses dados, desses números e infelizmente nada
encontrei de atualizado, mas recordo-me que, há algum tempo atrás, eu li em
algum site de que a proporção é de 85% de produção de brancos e pouco menos de
10% de tintos e em menor proporção ainda os rosés, com cerca de 5% da produção.
A
predominância é dos brancos e são esses rótulos que chegam à profusão em nossas
terras e chegam em relevantes números, pois são, geralmente leves e frescos,
tendo e muito a ver com as nossas características climáticas.
Mas
de volta ao evento eu vi um da casta Vinhão e claro me pus a experimentá-lo e a
nossa simpática e atenciosa expositora fez questão de encher a minha taça e
tecendo maravilhas a seu respeito. A princípio pensei: é coisa de quem está
expondo, falar bem é o seu trabalho. Mas quando o degustei fui arrebatado!
Estava maravilhoso! O destaque ficou para a sua excelente acidez que saliva,
para os seus taninos (Sim!), mas fresco, leve e altivo.
Mas
após a degustação logo lamentei: Infelizmente não poderei comprar por aqui no
evento, pois não está à venda! Espero que eu consiga encontra-lo disponível
para venda em algum lugar e a expositora, preocupada em me animar, disse que
poderia ser encontrado em vários supermercados do Rio de Janeiro.
Então
me lembrei do supermercado muito popular que havia comprado o Alvarinho. Quem
sabe eu poderia encontrar o Terra de Felgueiras Vinhão. E encontrei! E por um
preço tão arrebatador quanto o vinho: cerca de R$35,00! Não hesitei e comprei.
Estava
animado para degusta-lo inteiro, a garrafa inteira! Eu já tinha degustado uns
poucos vinhos verdes tintos com a Vinhão em blends, em cortes, não varietal
como esse. Então o vinho que degustei e gostei veio da região dos Vinhos Verdes
e se chama Terras de Felgueiras da casta Vinhão (100%) da safra 2020.
Antes
de tecer os comentários acerca desse vinho falemos um pouco da emblemática
região dos Vinhos Verdes e um pouco dessa casta que ainda é pouco conhecida
pelos brasileiros: a Vinhão.
Vinhos
Verdes: Entre-Douro-e-Minho
Desde
o tempo da ocupação romana, antes da era cristã, a vinha era cultivada na
margem sul do Rio Minho da forma característica e invulgar que se mantém até
hoje. Não se trata de suposição. As referências à viticultura na região
encontram-se nos escritos do naturalista Plínio, o Velho, em sua História
Natural, e do filósofo Sêneca, em seu compêndio Questões Naturais. Está também
documentada na legislação do Imperador Domiciano, entre 96 e 51 a.C.
Na
Idade Média multiplicam-se as referências escritas ao cultivo das uvas e a
elaboração de vinhos no noroeste lusitano, a partir das atividades nos
mosteiros e do decisivo suporte da coroa portuguesa. O vinho entra
definitivamente, entre os séculos XIII e XIV, nos hábitos das populações entre
o Minho e o Douro ao mesmo tempo em que se dá a expansão econômica da região e
a crescente circulação da moeda. Ainda que a exportação fosse pequena, os
vinhos verdes foram, entre os vinhos portugueses, os primeiros conhecidos fora
das fronteiras, particularmente na Inglaterra.
No
início do século XX, ultrapassados os problemas das quebras de produção devido
às pragas, foram tomadas medidas especiais para a colocação dos vinhos locais e
escoamento dos excedentes. Tornava-se obrigatório, para isso, conservar a
genuinidade e a qualidade dos produtos, assegurando-se seu valor do ponto de
vista cultural e econômico.
O
ano de 1908 é crítico na história portuguesa: o rei Carlos I e seu filho são
assassinados, abrindo caminho para a República. Nesse mesmo ano, a região dos
vinhos verdes é demarcada oficialmente e dividida em seis sub-regiões: Monção,
Lima, Basto, Braga, Amarante e Penafiel. O limite a oeste é o Atlântico e, ao
norte, a Espanha.
A
Região Demarcada dos Vinhos Verdes está dividia em nove sub-regiões, cada uma
com sua característica específica e suas castas de uva recomendadas:
Sub-região
de Monção e Melgaço: utilizam-se apenas as castas Pedral (tinta) e Alvarinho
(branca). É de lá o mais icônico Alvarinho, com notas cítricas misturadas com
nuances de aromas florais e de frutos tropicais e paladar mineral.
Sub-região
de Amarante: as castas brancas são Azal e Avesso e originam vinhos com aromas
frutados e com o maior teor alcoólico da Região. Mas é dos tintos que vem a
fama da sub-região. Elaborados com Amaral, Vinhão e Espadeiro, são vinhos com
cor carregada e muito viva.
Sub-região
de Baião: também tem muita notoriedade na produção dos brancos, a partir da
casta Avesso.
Sub-região
de Basto: a casta Azal atinge o seu máximo potencial e resultam vinhos com aroma
de limão e maçã verde muito frescos, de alta acidez.
Sub-região
do Cávado: têm vinhos brancos das castas Arinto, Loureiro e Trajadura com
acidez moderada e notas de frutos cítricos e de pomar. Os vinhos tintos são na
maioria cortes de Vinhão e Borraçal, cor intensa vermelho granada e aromas de
frutos frescos.
Sub-região
do Lima: Os vinhos brancos mais famosos são produzidos a partir da casta
Loureiro. Os aromas são finos e elegantes e vão desde limão até rosas.
Sub-região
de Paiva: produz alguns dos tintos mais prestigiados de toda a região a partir
de Amaral e Vinhão.
Sub-região
do Sousa: utiliza a casta Espadeiro, principalmente para a produção de rosés,
sendo alguns dos mais destacados da Região.
Sub-região
do Ave: Arinto e Loureiro Trajadura juntas compõem um blend perfeito com
frescura viva e notas florais e de frutas cítricas.
O
uso indiscriminado dos termos “Vinhos Verdes” ou “Vinho Verde” gera muita
confusão. Pode parecer uma questão simplesmente ligada ao plural, mas não é. Os
termos se referem à Região dos Vinhos Verdes (plural), uma das 14 regiões
demarcadas de Portugal e à Denominação de Origem Controlada (DOC) Vinho Verde
(singular). Para receber o selo de Denominação de Origem Vinho Verde, os vinhos
devem respeitar as normas estabelecidas pela lei. Não há restrição de área de
cultivo, toda a produção realizada dentro da Região dos Vinhos Verdes pode
receber o selo se respeitarem as diretrizes da DOC.
Em
1926 foi criada a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV),
responsável por controlar e certificar os produtos elaborados na região. Quando
a amostra apresentada à CVRVV não cumpre com os requisitos legais para ser
certificada como DOC, o exemplar recebe o selo IG Minho. Isso não quer dizer
que o vinho é de pior qualidade, apenas que não se enquadra legalmente aos
parâmetros pré-definidos. A IG Minho permite a utilização de maior variedade de
castas, incluindo uvas internacionais, e regras distintas de vinificação.
Na
maioria dos casos, os produtores não estão buscando necessariamente a
tipicidade do vinho, mas a produção de vinhos inovadores. É comum encontrar
vinhos IG Minho mais caros que os DOC Vinhos Verdes. Alguns produtores optam de
forma intencional por rotular seus vinhos como Regional do Minho, até mesmo por
questões de marketing e posicionamento de mercado.
A
região dos Vinhos Verdes tem influência atlântica, reforçada pela orientação
dos vales dos principais rios, que correndo de nascente para poente facilitam a
penetração dos ventos marítimos. É observada elevada pluviosidade, temperatura
amena, pequena amplitude térmica e solo majoritariamente granítico e localmente
xistoso. Mas algumas regiões, por conta do microclima, apresentam
características de terroir distintas. O que influencia diretamente no vinho.
Por
que vinho verde?
Evidentemente,
a cor do Vinho Verde não é verde. Então, por que esse nome? Duas são as versões
mais conhecidas. O Vinho Verde leva esse nome porque as uvas da região, mesmo
quando maduras, têm elevado teor de acidez, produzindo líquido cujas
características lhes dão a aparência de vir de uvas colhidas antes da correta
maturação.
A
outra explicação diz que "Vinho Verde" significa "vinho de uma
região verde", ou seja, a denominação deriva da belíssima paisagem local,
onde o verde das terras cultivadas se perde no horizonte.
Felgueiras
Felgueiras
é uma cidade portuguesa no Distrito do Porto, região Norte e sub-região Tâmega,
com cerca de 15.525 habitantes, inserida na freguesia de Margaride. É sede de
um município com 115,62 km² de área e 58.922 habitantes (2006), subdividido em
32 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Fafe, a
nordeste por Celorico de Basto, a sueste por Amarante, a sudoeste por Lousada e
a noroeste por Vizela e Guimarães.
O
município é constituído por quatro centros urbanos: a Cidade de Felgueiras, a
Cidade da Lixa, a Vila de Barrosas e a Vila da Longra. Verdadeiro coração da
NUT Tâmega, constitui hoje uma centralidade importante no mapa de auto-estradas
e itinerários principais, uma garantia sólida de afirmação das inúmeras
potencialidades reais concelhias.
Os
bordados são uma das mais ricas tradições do concelho, que emprega cerca de
dois terços das bordadeiras nacionais. O filé ou ponto de nó, o ponto de cruz,
o bordado a cheio, o richelieu e o crivo são exemplos genuínos do produto
artesanal de verdadeiras mãos de fada. Os sabores autênticos da gastronomia, a
frescura e intensidade dos aromas dos vinhos e o ambiente de grande animação
proporcionam momentos inesquecíveis.
Dando
corpo a essa riqueza, foi já constituída a “Confraria do Vinho de Felgueiras”,
destinada a divulgar e defender o vinho e a gastronomia felgueirenses.
Felgueiras, com 58 000 habitantes é um dos concelhos com a população mais jovem
do país e da Europa. Uma terra de exceção que aposta na valorização dos seus
recursos humanos, na consolidação do campus politécnico, no desenvolvimento
econômico (pleno emprego e centro de negócios) e na consolidação das suas infraestruturas.
Marcada
pela invulgar capacidade empreendedora do seu povo é responsável por 50% da
exportação nacional de calçado, por um terço do melhor Vinho Verde da Região e
por um valioso patrimônio cultural. Felgueiras é um dos municípios com maior
desenvolvimento do Norte do País.
A
primeira referência histórica a Felgueiras data de 959, no testamento de
Mumadona Dias, quando é citada para identificar a vila de Moure: "In
Felgaria Rubeans villa de Mauri". Felgueiras deriva do termo felgaria, que
significa terreno coberto de fetos que, quando secos, são avermelhados
(rubeans).
Havendo
quem afirme que o determinativo Rubeans se deve a que o local foi calcinado
pelo fogo. Existem historiadores que afirmam que Felgueiras recebeu foral do
conde D. Henrique. No entanto, apenas se conhece o foral de D. Manuel a 15 de
outubro de 1514.
No entanto, já em 1220, a terra de Felgueiras
contava com 20 paróquias (conhecidas hoje em dia como freguesias) e vários
mosteiros e igrejas. Em 1855, ao ser transformado em comarca, Felgueiras ganhou
mais doze freguesias. Em 13 de Julho de 1990 Felgueiras foi elevada à categoria
de cidade.
Vinhão
A
casta Vinhão é essencialmente apreciada pelas suas qualidades corantes, pois
origina vinhos de cor vermelha intensa e opacos à luz. Pensa-se que é oriunda
da zona do Minho e teria sido levada para a região do Douro, onde é conhecida
por Sousão.
Vinhão
no Minho e Sousão no Douro e no resto do país – dois nomes da mesma casta, duas
realidades unidas geneticamente e separadas estilisticamente, duas faces da
mesma moeda, cara e coroa, yin e yang.
Uma casta intensa, com tudo no máximo – cor, acidez, tanino, onde as possíveis
fraquezas são consequências das suas virtudes.
O
Vinhão representa um vinho popular, por vezes rústico, franco e imediato na
fruta e no modo de consumo e o Sousão refere-se ao vinho de nicho, menos
divulgado e mais seletivo, onde a forte personalidade da casta fica moldada
pela abordagem enológica. Entretanto, presencia-se uma mudança de paradigma: há
Vinhões que ultrapassam a estigma do “vinho do ano” e Sousões a fingir que são
“Vinhões”, com o perdão do trocadilho.
Na
viragem do século, Vinhão/Sousão era a quarta casta tinta mais plantada em
Portugal, representando 3% da plantação nacional. Hoje é a 10ª casta mais plantada,
com 3.772 ha a nível nacional, sendo a região do Minho responsável pela maioria
das plantações, sendo a casta tinta mais cultivada da região. Com alguma
expressão e peso no Douro, encontra-se também nas regiões de Trás-os-Montes,
Alentejo e até no Algarve, mas é claramente minoritária, sendo mais uma
curiosidade do que tendência.
Na
Espanha chama-se Sousón e está bastante presente na região de Galícia: DO
Monterrei, Valdeorras, Rias Baixas, sobretudo nas sub-regiões Condado do Tea e
O Rosal “coladas” ao rio Minho do outro lado da fronteira. Planta-se também
algum Vinhão/Sousão na África do Sul, Austrália e Califórnia, mas nos dados
estatísticos aparece na categoria “outras castas” e normalmente é usada para
produção dos vinhos licorosos.
É
uma casta originária do Minho, mais precisamente da ribeira do Lima. Viajou
para o Douro no século XVII, por volta de 1790. Nesta altura, uma das
principais castas do Douro era Bastardo, muito precoce, de teor alcoólico alto,
mas com intensidade de cor baixíssima, por isto o Vinhão, assumindo o nome de
Sousão, veio para conferir a sua cor intensa aos vinhos do Porto como
alternativa às bagas de sabugueiro.
Mas
existia no Minho outra casta, também antiga, com o nome Sousão. Aparecia
mencionada nos estatutos da DO Vinho Verde até há relativamente pouco tempo.
Esta casta não tinha nada a ver com Vinhão, nem com Sousão no Douro, mas o nome
idêntico era suficiente para criar confusão. A questão resolveu-se com
alteração do nome Sousão para Sezão em 2012 na lista de castas aptas à produção
de Vinhos em Portugal, passando o Sousão do Douro a sinônimo oficial do Vinhão
no Minho. Existem 7 clones homologados da casta e as características variam
bastante em termos de rendimento, acidez e teor alcoólico.
A
Vinhão é a mais conhecida e mais divulgada casta na Região do Minho. Tem maior
expressão nas sub-regiões de Lima, Basto e Ave. E Amarante é afamada pelos seus
vinhos tintos com predominância de Vinhão, sobretudo da zona de Gatão.
Em
1999, Vinhão ocupava 7.928 ha, em 2017 apenas metade – 3.447 ha, mas é uma das
castas mais utilizadas no âmbito de restruturação da vinha (518 ha), sendo a
única casta tinta a ser replantada com esta dimensão.
Os
vinhos produzidos com a casta Vinhão apresentam também elevada acidez e por vezes,
ficam muito acídulos. No Douro esta casta é essencialmente utilizada para
conferir boa cor ao vinho, incluindo o vinho do Porto.
Pelas
suas características intrínsecas, Vinhão/Sousão dificilmente chegará ao
estrelato de uma Touriga Nacional. Continuará como um vinho de nicho, a
despertar o interesse dos enófilos, sobretudo nos mercados mais maduros, onde
se procura diferença de estilos e se aprecia o caráter de castas autóctones.
E
agora finalmente o vinho!
Na
taça revela um vermelho rubi intenso, profundo e opaco, caudaloso, que mancha o
bojo do copo, trazendo um gaseificado visível que denotam frescor e leveza.
No
nariz aromas proeminentes de frutas vermelhas frescas, como ameixas, morango e
até jamelão maduro, com notas herbáceas, vegetais, couro e um floral evidente
que impõe uma sensação de frescor e delicadeza.
Na
boca é leve, saboroso, mas com personalidade exigida pelas características
marcantes da casta. Tem uma agulha destacada, aquela efervescência gostosa e
instigante. O protagonismo das frutas é replicado no paladar, com taninos
leves, mas com uma leve adstringência, acidez intensa que saliva a boca, com um
final persistente.
A
Região dos Vinhos Verdes ainda consegue me surpreender, me trazer gratas e
espetaculares experiências sensoriais. O vinho, no auge de sua simplicidade,
traz tanta complexidade ao aroma e principalmente no paladar com sua explosão
de acidez e taninos, mas entregando frescor e leveza como tem de ser um
legítimo e típico vinho verde. E essa característica faz da casta parte de um
nicho, de poucos apreciadores e logo poucos rótulos como esse chegam até nós,
brasileiros. Mas para aqueles que vislumbram novidades e, consequentemente sair
da temível “zona de conforto”, o Terras de Felgueiras Vinhão é o ideal. Tem 11%
de teor alcoólico.
Sobre
a Vercoope:
A
Vercoope é uma união de sete Cooperativas Vitivinícolas da Região dos Vinhos
Verdes: Amarante, Braga, Guimarães, Famalicão, Felgueiras, Paredes e Vale de
Cambra. Foi criada em 1964 com o objetivo de engarrafar, comercializar e
distribuir o vinho produzido pelos viticultores destas cooperativas. A união
permitiu juntar a produção de 4 000 viticultores e lança-la no mercado,
nacional e internacional, conseguindo mais qualidade, dimensão e
competitividade.
A
qualidade dos vinhos é reconhecida e comprovada pelos consumidores, pelas
vendas e pelas centenas de prémios conquistados em competições de vinhos e
imprensa especializada. A Vercoope produz anualmente 8 milhões de garrafas de
Vinho Verde, sendo 30% para exportação. A Vercoope – União das Adegas
Cooperativas da Região dos Vinhos Verdes, U.C.R.L, está inserida na Região
Demarcada dos Vinhos Verdes, considerada a maior região demarcada de Portugal e
uma das maiores do mundo, essencialmente devido à sua extensão e da área dos
solos dedicados à cultura da vinha, a que acresce uma significativa percentagem
de população diretamente dependente do sector vitivinícola e nomeadamente do
Vinho Verde.
A
Vercoope é uma entidade vocacionada para o engarrafamento, comercialização e
distribuição de Vinho Verde e integra na sua estrutura as adegas cooperativas
de Amarante, Braga, Guimarães, Famalicão, Felgueiras, Paredes e Vale de Cambra
que representam no seu conjunto explorações vitícolas de cerca de 5000
viticultores. Situada em Agrela, Santo-Tirso, numa estrutura moderna e
tecnologicamente avançada, quer com meios técnicos quer com meios humanos, tem
potenciado, desde a sua fundação, em 1964, o desenvolvimento da cultura do
Vinho Verde, promovendo a sua divulgação, o seu consumo e a valorização do
produtor.
Com
mais de meio século de atividade a defender uma política de qualidade e
prestígio para os seus vinhos, espumantes e aguardentes, ocupa por direito
próprio, um lugar de destaque no sector, sendo muito naturalmente considerada
uma instituição de referência no panorama regional e nacional.
Mais informações acesse:
Referências:
“Terras
de Portugal” em: http://www.terrasdeportugal.pt/felgueiras
“Vinho
Virtual”: https://www.vinhovirtual.com.br/uvas-351-Vinh%C3%A3o
“Grandes
Escolhas”: https://grandesescolhas.com/vinhao-vs-sousao-a-dupla-face-de-uma-uva/
“Revista
Adega”: https://revistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-verde-bebida-portuguesa-do-verao_8317.html
https://revistaadega.uol.com.br/artigo/a-paisagem-que-deu-nome-ao-vinho_2744.html
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