segunda-feira, 9 de março de 2020

56 Hundred Chenin Blanc 2017



Costumo dizer que não pode faltar na minha adega os vinhos sul africanos. Considerado como o Novo Mundo na produção vitivinícola, traz uma história monumental e longeva de um terroir abrangente entregando ao enófilo vinhos de grande tipicidade.

E o vinho que degustei e gostei desse país, a África do Sul, é de uma das mais importantes vinícolas daquele país, a Nederburg, com a sua linha básica, mas especial no que se propõe a entregar: A Nederburg 56 Hundred. A casta degustada dessa linha foi a Chenin Blanc, da safra 2017, da famosa região de Western Cape.

No aspecto visual apresenta um amarelo palha com tons esverdeados, límpido e brilhante.

No quesito olfativo se mostra frutado, frutas brancas tropicais como melão, pêra, um discreto toque cítrico, indicando um frescor agradável e um belo toque floral.

Na boca é jovem, direto, informal, fresco, muito frutado e um final refrescante e levemente cítrico.

Um vinho que entrega o que propõe a referida linha “56 Hundred”, que, embora seja simples, é muito agradável, despretensioso e ideal para os dias quentes do Brasil, harmonizando com a nossa cultura climática, sendo gastronômico, ideal com frituras, carnes brancas ou degustando sozinho. Tem 12,5% de teor alcoólico.

Sobre a Nederburg:

A história de Nederburg começou em 1791, quando o imigrante alemão Philippus Wolvaart adquiriu 49 hectares de terra no vale de Paarl. Ele nomeou sua propriedade Nederburgh, em homenagem ao comissário Sebastiaan Cornelis Nederburgh. Mais tarde, o 'h' foi retirado da grafia do nome da fazenda e tornou-se Nederburg como é conhecido hoje. A bela mansão holandesa do Cabo, coberta de palha e empena, que Wolvaart completou em 1800 é hoje um monumento nacional. E sobre a linha “56 Hundred” há uma curiosidade: Essa variedade de vinhos refrescantes, frutados e suave leva o nome ao preço de mil e seiscentos florins que Philippus Wolvaart pagou em 1791 pela fazenda em que deveria nomear Nederburg. Um visionário que reconheceu o potencial vitícola da terra, ele teve a tenacidade de domesticar a propriedade e estabelecer uma fazenda que continua a florescer hoje.

Mais informações acesse:


Degustado em: 2019


2 comentários:

  1. Confrade Bruno que perfeita partilha, a linha da Nederburg só degustei a casta Pinotage, que aliás é maravilhosa, gostei da dica de hoje do vinho branco Chenin Blanc e toda história envolida na criação dos vinhos Sul Africanos, parabéns pela postagem, Saúde 🍷🍇👌

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    1. Vinhos básicos da vinícola muito bons. Sempre costumo dizer que essas linhas simples, básicas, são mais recomendáveis os brancos, vinhos frescos, jovens, diretos e muito indicados para dias solares e quentes como do nosso país. Claro que bons tintos da casta Pinot Noir são recomendáveis. Mas esse Chenin Blanc é bem interessante e é uma casta típica da África do Sul, como a Pinotage. Encontra-se facilmente na Wine no valor, na promoção, de 29 reais. Recomendo! Saúde!

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