Costumo
dizer que não pode faltar na minha adega os vinhos sul africanos. Considerado
como o Novo Mundo na produção vitivinícola, traz uma história monumental e
longeva de um terroir abrangente entregando ao enófilo vinhos de grande
tipicidade.
E o vinho
que degustei e gostei desse país, a África do Sul, é de uma das mais
importantes vinícolas daquele país, a Nederburg, com a sua linha básica, mas
especial no que se propõe a entregar: A Nederburg 56 Hundred. A casta degustada
dessa linha foi a Chenin Blanc, da safra 2017, da famosa região de Western Cape.
No aspecto
visual apresenta um amarelo palha com tons esverdeados, límpido e brilhante.
No quesito
olfativo se mostra frutado, frutas brancas tropicais como melão, pêra, um
discreto toque cítrico, indicando um frescor agradável e um belo toque floral.
Na boca é
jovem, direto, informal, fresco, muito frutado e um final refrescante e
levemente cítrico.
Um vinho que
entrega o que propõe a referida linha “56 Hundred”, que, embora seja
simples, é muito agradável, despretensioso e ideal para os dias quentes do
Brasil, harmonizando com a nossa cultura climática, sendo gastronômico, ideal
com frituras, carnes brancas ou degustando sozinho. Tem 12,5% de teor
alcoólico.
Sobre a
Nederburg:
A história
de Nederburg começou em 1791, quando o imigrante alemão Philippus Wolvaart
adquiriu 49 hectares de terra no vale de Paarl. Ele nomeou sua propriedade
Nederburgh, em homenagem ao comissário Sebastiaan Cornelis Nederburgh. Mais
tarde, o 'h' foi retirado da grafia do nome da fazenda e tornou-se Nederburg
como é conhecido hoje. A bela mansão holandesa do Cabo, coberta de palha e
empena, que Wolvaart completou em 1800 é hoje um monumento nacional. E sobre a
linha “56 Hundred” há uma curiosidade: Essa variedade de vinhos refrescantes,
frutados e suave leva o nome ao preço de mil e seiscentos florins que Philippus
Wolvaart pagou em 1791 pela fazenda em que deveria nomear Nederburg. Um visionário
que reconheceu o potencial vitícola da terra, ele teve a tenacidade de
domesticar a propriedade e estabelecer uma fazenda que continua a florescer
hoje.
Mais informações
acesse:
Confrade Bruno que perfeita partilha, a linha da Nederburg só degustei a casta Pinotage, que aliás é maravilhosa, gostei da dica de hoje do vinho branco Chenin Blanc e toda história envolida na criação dos vinhos Sul Africanos, parabéns pela postagem, Saúde 🍷🍇👌
ResponderExcluirVinhos básicos da vinícola muito bons. Sempre costumo dizer que essas linhas simples, básicas, são mais recomendáveis os brancos, vinhos frescos, jovens, diretos e muito indicados para dias solares e quentes como do nosso país. Claro que bons tintos da casta Pinot Noir são recomendáveis. Mas esse Chenin Blanc é bem interessante e é uma casta típica da África do Sul, como a Pinotage. Encontra-se facilmente na Wine no valor, na promoção, de 29 reais. Recomendo! Saúde!
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